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Diretoria do União diz que pensou em abandonar o campeonato Estadual

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Em busca do primeiro título da sua história e revoltado pela atitude da FMF por interditar o estádio Luthero Lopes, por pouco o União não abandonou o Campeonato Mato-grossense. Uma reunião, em Rondonópolis, entre os diretores do União, Vila Aurora e do Grêmio Jaciarense, que discutiria o “boicote” à FMF foi cancelada na noite de quarta-feira. Nela seria decidido o abandono.

A diretoria unionina só retrocedeu, depois de perceber de que se abandonasse a competição, poderia ficar suspensa por dois anos e ainda pagar uma multa que varia de R$ 50 a R$ 500 mil.

A gota d”água, segundo o presidente do União, Pedro Jacyr Bongiollo, são as decisões consideradas por ele como arbitrárias, tomadas pela Federação Mato-grossense de Futebol (FMF). Para o dirigente, “mudanças de regulamento no meio da competição, interdição do estádio Luthero Lopes, tabela alterando jogos, entre outras coisas” motivam a revolta.

“No caso da alteração do regulamento, era motivo até para a cassação do cargo do Orione (Carlos, presidente da FMF). Mas, nós resolvemos poupá-lo”, explicou Pedro Jacyr, em entrevista ao jornal A Tribuna, de Rondonópolis.

“Vamos fazer uma reavaliação da conduta da Federação, da arbitragem e até do TJD. O campeonato pode parar. Ou, se continuar, terá outras regras”, disse o presidente.

O vice-presidente do União, Orlando Polato, lembrou que o grupo empresarial que mantém financeiramente os três times (União, Grêmio e Tigrão) é praticamente o mesmo.

“Estamos fazendo papel de palhaços para o circo que a FMF e o TJD armaram”, desabafou o empresário. “Vamos colocar essa situação em pratos limpos”, adiantou. “A sequência do Estadual e até a Copa Governador do Estado estão ameaçados”, completou o vice-presidente unionino, dando a entender que o União boicotaria as competições, mas mudou de idéia. “Eles tem o direito de chiar”, disse Carlos Orione ao jornal A Gazeta.

A Pena – O artigo 204 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), prevê uma multa de R$ 50 mil a R$ 500 mil ao clube que abandonar a competição e a proibição à equipe de disputar os dois próximos campeonatos, torneios ou eventos da modalidade.

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