domingo, 28/abril/2024
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Diretor diz que Lucas R. Verde precisa de uma cadeia maior

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A partir da próxima segunda-feira, 20, deverá começar uma reforma na cadeia de Lucas do Rio Verde. A ação foi confirmada após uma reunião entre o diretor da cadeia, Eduardo Fonseca Vilela, o prefeito Marino Franz e membros do Conselho Municipal de Segurança Pública.

Segundo Eduardo, a verdadeira necessidade para Lucas do Rio Verde é a construção de uma nova cadeia. “Precisamos de um novo prédio, pois esse aqui já está no centro da cidade e isso é muito perigoso. Temos um supermercado na frente da cadeia e a rodoviária fica a 100 metros daqui. Se houver uma fuga os detentos vão para onde tem mais gente e colocam a vida de outras pessoas em risco”, acrescenta.

Só Notícias apurou que a reforma será feita pela prefeitura e a mão-de-obra, além dos servidores municipais, será dos próprios detentos, pois alguns são pedreiros. Os maiores problemas apresentados por Eduardo, foram no teto, entrada de ar, forro, barras de ferro, alarme e no muro.

“Não é complicado de reformar o prédio. Ao meu ver, um mês e cerca de R$ 5 mil serão necessários. A maior exigência que fiz ao prefeito, foi o aumento do muro em mais 1,5m e o reforço dos alarmes e arames. Temos que fazer o possível para evitar uma fuga ou rebelião”, salientou. Construída em 2001, inicialmente com a implantação da delegacia, com 3 celas, hoje a cadeia tem 6 celas, duas áreas de banho de sol, capacidade para 46 detentos, 10 agentes carcerários e 3 soldados da Polícia Militar trabalhando e apenas uma viatura disponível.

“Estamos lotados com 60 detentos, metade é de Tapurah. Isso dificulta ainda mais nosso trabalho”, ressaltou Eduardo. Outro pedido do diretor é que a cadeia de Tapurah (90km de Lucas do Rio Verde) seja construída o mais rápido possível. “Como já foi criada a Comarca de Tapurah é de obrigação do Governo Estadual construir uma cadeia lá. Por isso o prefeito Marino Franz já entrou em contato com o prefeito de Tapurah para cobrarem juntos essa construção. Além de Tapurah, abrigamos presos de Itanhangá e Ipiranga do Norte”, disse, preocupado com a lotação da cadeia que comanda.

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