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Corinthians joga mal e sai atrás na final da Copa do Brasil

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Gazeta Esportiva (foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

O Corinthians teve uma exibição muito ruim na noite desta quarta-feira, no Mineirão, na partida de ida da final da Copa do Brasil. Com dificuldades para criar e salvo por Cássio em algumas oportunidades, deixando o Cruzeiro ter chances claras de ampliar o marcador, o Alvinegro saiu no lucro com a derrota por 1 a 0. O único gol da partida foi marcado por Thiago Neves, nos acréscimos da etapa inicial

Com o resultado, o Corinthians, que contou com uma linda festa da torcida para se aguentar em campo. agora precisa vencer por dois gols de diferença em casa para reverter a vantagem adversária e conseguir chegar ao seu quarto título da competição. Do outro lado, os mineiros terão de empatar para segurar o resultado e conquistar o sexto troféu do torneio na sua história, sendo o segundo consecutivo. Vitória simples dos paulistas leva a decisão aos pênaltis.

O jogo da volta está marcado para o dia 17, quarta-feira da semana que vem, na Arena, em Itaquera. Antes disso, no entanto, os comandados de Jair Ventura terão pela rente um clássico contra o Santos, no sábado, no Pacaembu. Em situação incômoda no Brasileiro, o Timão não pode se dar ao luxo de abandonar o Nacional ainda que esteja às vésperas de uma decisão. A Raposa, por sua vez,

O Corinthians entrou em campo claramente para esfriar o ritmo de jogo do habilidoso time do Cruzeiro e, ajudado pela ótima presença da sua torcida, foi capaz de passar ileso pelos primeiros 15 minutos de bola rolando. Romero, brigando sempre pela bola na ponta direita e conseguindo levar vantagem sobre Egídio, foi quem mais contribuiu para que a pressão inicial arrefecesse e os donos da casa jogassem um pouco mais atrás.

Quem não havia aparecido até aquele momento, no entanto, era o meia Thiago Neves, que resolveu dar as caras. No primeiro lance de perigo, chutou forte da entrada da área e obrigou Cássio a fazer boa defesa. Depois, em vacilo da zaga corintiana, teve espaço para ajeitar à perna direita e arriscar também da entrada da área. O goleiro corintiano escorregou e levaria o gol caso a bola não tivesse batido na trave e saído.

Sem poder contar com a precisão de Jadson, muito mal na partida, o Alvinegro passou a sofrer mais e mais com a habilidade do adversário. Às vezes os paulistas passavam do meio-campo, mas era a senha para que os anfitriões pressionassem até que a bola fosse recuada a Cássio. Em um desses lances, o goleiro foi mal e obrigou Léo Santos a parar Rafinha com falta. Na cobrança, porém, operou um milagre e corrigiu tudo.

O duelo parecia caminha para um empate sem gols no intervalo quando Henrique, livre de marcação, não conseguiu dominar uma bola simples na lateral esquerda. O erro do zagueiro fez com que o ataque cruzeirense rodasse a redonda até Egídio, que passou por Romero e cruzou na segunda trave. Thiago Neves, livre, não conseguiu cabecear forte, mas acertou o próprio Henrique e viu a bola enganar Cássio, indo para o fundo da rede.

O Corinthians voltou para o segundo tempo sem qualquer alteração na sua formação, apostando mais na marcação adiantada para diminuir o tempo de posse de bola do adversário. Gabriel, por exemplo, subiu uma linha de marcação e posicionou-se lado a lado com Mateus Vital, puxando os companheiros para dificultar a saída de bola. Com isso, o Timão ao menos teve mais tempo perto do gol de Fábio.

Como todo bom time de Mano Menezes, porém, o time da casa também soube muito bem esperar os alvinegros, buscar uma roubada de bola e partir no contra-ataque. Com Thiago Neves e Barcos poupados na hora de acompanhar os corintianos, os mandantes quase ampliaram em rápida escapada pela direita. Robinho recebeu de Thiago e cruzou na segunda trave. Barcos ganhou de Léo Santos e tentou no contrapé de Cássio, mas mandou para fora.

Jair mexeu para dar mais habilidade ao seu meio-campo, com Pedrinho e Araos nas vagas de Clayson e Mateus Vital. O chileno conseguiu dar bom toque de bola com o companheiro, pela direita, mas nada que incomodasse muito a equipe do Cruzeiro. Foi o time da casa, aliás, que quase ampliou em uma falta cobrada por Robinho pelo lado que Dedé, absoluto pelo alto, cabeceou no canto e mandou rente à trave.

Jair ainda tentou uma última injeção de ânimo na equipe com a entrada de Emerson Sheik no lugar do apagado Jadson, pouco produtivo durante a noite. Do outro lado, Mano renovou o seu ataque com Raniel, David e Rafael Sóbis. O ímpeto final dos alvinegros pouco incomodou o Cruzeiro e ainda foi atrapalhado pelo segundo amarelo de Araos, expulso nos acréscimos para fechar a má apresentação corintiana.

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