Se dentro de campo o Corinthians amenizou o seu ambiente com a vitória sobre o Internacional, fora dos gramados a situação do clube segue complicada. Nesta terça-feira, um grupo de conselheiros protocolou no Conselho Deliberativo o pedido de impeachment do presidente Roberto de Andrade.
Uma denúncia da Revista Época serviu como base para a ação da oposição do clube. Roberto de Andrade teria assinado a lista de presença da assembleia-geral da Arena Corinthians que decidiu pela contratação da Omni, na questão da administração do estacionamento do estádio. O problema é que a reunião ocorreu dois dias antes de sua eleição para o cargo, o que configura como falsidade ideológica.
Além disso, o contrato desta parceria com a Omni teve a assinatura de Andrade como presidente no dia 10 de janeiro de 2015. Só que o dirigente assumiu a presidência corintiana apenas 27 dias depois. “Ele assinou um documento dois dias antes da eleição e outro 27 dias antes. O Conselho Deliberativo tem agora a obrigação de pedir os documentos e as provas necessárias”, relatou Osmar Stábile, conselheiro do Timão, em entrevista ao canal Fox Sports.
Agora, cabe ao presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Guilherme Strenger, analisar o pedido. Ele tem cinco dias para encaminhar ou não o caso ao Comitê de Ética do Timão.
“Acredito que temos por volta de 45, 60 dias para ter a conclusão. O Roberto não precisa necessariamente ser afastado do Corinthians. Cabe a ele marcar a reunião do Conselho, que obrigatoriamente tem que acontecer. Não é pra dispensar ou mandar o Roberto embora”, finalizou Stábile.