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Com um a menos, Vasco vence Vitória e respira

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Mesmo atuando com dez jogadores desde o final do primeiro tempo – Carlos Alberto foi expulso – o Vasco derrotou o Vitória por 1 a 0, em partida disputada neste domingo em São Januário. Além da manutenção do técnico PC Gusmão, a equipe pode comemorar o salto na tabela de classificação. Agora o time ocupa a 11ª posição com 17 pontos ganhos. Já o Vitória continua em situação complicada com apenas 14 pontos na 16ª colocação, bem perto da zona do rebaixamento.

O resultado premiou o grande empenho demonstrado pela equipe carioca que soube suportar a pressão exercida pelo Vitória, principalmente no segundo tempo, quando o time ficou inferiorizado numericamente depois que Carlos Alberto recebeu cartão vermelho por aplaudir o árbitro de forma irônica.

Já o Vitória teve mais posse de bola, lutou até o final, mas não teve competência para superar a barreira montada pelos vascaínos. Na próxima rodada o Vasco vai enfrentar o Grêmio-SP em Presidente Prudente, enquanto o Vitória receberá o Santos no Barradão.

O jogo – Apoiado pela torcida, o Vasco começou a partida no ataque, mas o domínio não se transformava em jogadas de perigo porque o Vitória entrou muito bem armado defensivamente e bloqueava as investidas da equipe cruzmaltina, que não mantinha um atacante fixo na frente, o que facilitava o trabalho da defesa baiana.

A primeira chance do Vasco aconteceu aos sete minutos e foi em lance de bola parada. Carlos Alberto cobrou falta de fora da área e a bola se chocou com o travessão, dando grande susto no goleiro Lee. Só depois desse lance é que o Vitória passou a buscar o ataque e deu seu primeiro chute a gol com Soares aos nove minutos, mas a bola subiu muito e não assustou Fernando Prass.

Aos 18 minutos, depois de um lançamento comprido, o goleiro Lee matou a bola no peito e esperou Zé Roberto chegar para segurar a bola. O atacante tocou na bola e o árbitro acabou marcando escanteio. O lance revoltou o goleiro baiano que pediu a marcação de falta e acabou recebendo cartão amarelo.

A pressão constante do Vasco acabou resultando no primeiro gol aos 22 minutos quando Max entrou pela esquerda e chutou cruzado. Zé Roberto apareceu entre os zagueiros e tocou para as redes da equipe baiana. Foi o primeiro gol do atacante com a camisa do Vasco.

Em desvantagem, o Vitória tentou adotar uma posição mais ofensiva e, aos 28 minutos, Schwenk desviou um cruzamento de Soares e a bola bateu na rede pelo lado de fora, assustando Fernando Prass. Preocupado com a evolução do adversário, o técnico PC Gusmão adiantou a marcação para impedir que os zagueiros baianos saíssem jogando com facilidade.

Como os dois times erravam muitos passes, o nível do jogo caiu muito e a torcida só voltou a se agitar aos 38 minutos quando Max errou ao sair jogando e entregou a bola para Elkeson, que chutou forte, mas a bola subiu e encobriu a meta de Fernando Prass.

Quando ninguém esperava que nada mais acontecesse de importante até o final do primeiro tempo, Carlos Alberto sofreu falta e foi cobrar do árbitro a aplicação do cartão amarelo ao jogador baiano. Wallace Valente não gostou da atitude do capitão vascaíno e o advertiu com o cartão amarelo. Carlos Alberto aplaudiu a decisão do árbitro que se sentiu ironizado pelo jogador e o expulsou de campo.

O Vitória voltou com modificações ofensivas para o segundo tempo numa tentativa do treinador Ricardo Silva de aproveitar a vantagem numérica. Já o Vasco voltou com a intenção de segurar o resultado na raça, segundo o pensamento manifestado pelo técnico PC Gusmão nas entrevistas.

Nos primeiros minutos, bem distribuído em campo, o Vasco conseguiu neutralizar o time adversário que não conseguia se aproveitar do fato de ter um jogador a mais. O lateral direito Fagner passou a ser o jogador que mais incomodava a zaga baiana com suas arrancadas. Aos oito minutos, o goleiro Lee teve grande dificuldade para defender o chute do volante Rômulo.

A partir dos dez minutos, o Vitória melhorou de produção e passou a pressionar. Aos 13 minutos, Renato cruzou da ponta direita e Fernando Prass teve que sair do gol para evitar a conclusão de Soares.

Cansados, Felipe e Zé Roberto pediram para sair e foram substituídos por Éder Luís e Fumagalli que entraram com a missão de renovar o fôlego da equipe carioca que estava levando um sufoco do time baiano. O meia Renato teve a chance de cobrar duas faltas na entrada da área, mas as bolas saíram sem direção.

O Vitória aumentou a pressão mas não conseguiu criar chances reais de gol porque o time carioca se defendia com muita valentia e o empenho da equipe era reconhecido pela torcida, que aplaudia qualquer bola jogada para a lateral. Até os gandulas de São Januário decidiram colaborar para a manutenção do resultado retardando a devolução das bolas favoráveis à equipe baiana.

Nos minutos finais, o desespero do Vitória abriu espaços para o ataque vascaíno, mas Fumagalli e Éder Luís não conseguiram aproveitar as oportunidades para ampliar o marcador.

 

 

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