domingo, 15/dezembro/2024
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Com um a mais, Internacional empata com Emelec pela Libertadores

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O Inter conseguiu no Equador o que foi buscar: um empate. Com o 1 a 1 diante do Emelec, a equipe de Diego Aguirre se manteve na segunda colocação do Grupo 4 da Libertadores, empatado em pontos com o líder, Emelec: sete. Com um jogador a mais em campo desde os nove minutos do segundo tempo, o Inter não teve forças para ganhar a partida. A próxima partida será somente no dia 18 de abril, contra o lanterna da chave, a Universidad de Chile, em Santiago. Uma vitória poderá encaminhar a classificação colorada no torneio.

No acanhado Estádio Jocay, em um campo espremido e com a torcida em cima, os primeiros minutos foram de absoluto domínio do Emelec, que optou por jogar o tempo todo às costas de Fabrício. O lateral, transformado em ala, foi escudado por Réver e por Nilton. O sistema defensivo se mostrava minimamente confiável no início de partida. Apesar da insistência, os equatorianos não conseguiram concluir ao gol de Alisson. O Inter conseguiu avançar com alguma consistência a partir dos 12 minutos.

Aos poucos, o Inter foi se mostrando mais confiante. Adiantou a marcação e passou a ser visto mais vezes nas cercanias da área do Emelec. Nilton arriscou dois chutes. Fracos. Porém, ao menos foram chegadas mais constantes.

Mas os donos da casa voltaram à carga aos 30. Mena bateu colocado e a bola passou raspando a trave. Um minuto depois, os equatorianos fizeram 1 a 0, através de uma linha de passe, de cabeça, com a defesa toda observando sem reagir, e que acabou com a conclusão de Mena.

O gol empolgou ainda mais os já festivos torcedores do Emelec. O Inter tentava se organizar uma vez mais no ataque, sem sucesso. Para piorar, Léo foi desarmado por Bolaños e lançou Mena, às costas de Réver. O meia invadiu a área e, cara a cara com Alisson, chutou para fora. Aos 44, Réver ainda tocou com a mão na bola, em um lance dentro da área, mas o árbitro não marcou o pênalti. O final do primeiro tempo salvou o time de Aguirre de sofrer um segundo gol.

"Futebol é injusto. A gente criou, tentou, mas foram eles que fizeram o gol — lamentou Nilton, no intervalo. — O campo é pequeno, vamos tentar chutar de longe para tentar surpreender o goleiro", acrescentou o volante.

O Emelec começou o segundo tempo pressionando a defesa colorada. Queria transformar a vantagem em vitória. Aos nove minutos, porém, uma jogada que começou a mudar o jogo. Lastra e Réver trocaram empurrões, tapas e socos. O equatoriano, que já tinha cartão amarelo, foi expulso. Réver recebeu o amarelo. Ato contínuo, o escanteio foi cobrado e a bola sobrou para Vitinho marcar o gol de empate.

Apesar de contar com um jogador a mais em campo, o Inter não tomava a iniciativa e seguia com uma postura defensiva. Aos 29, um lance grosseiro. Dreer acertou a testa de Sasha com o pé, cortando o supercílio do meia-atacante. O árbitro já havia marcado impedimento de Sasha. 

Aos 35, em um dos raros avanços do Emelec no segundo tempo, Narváez pegou um rebote e, com Alisson caído, chutou para fora. O Inter não conseguia atacar e passava a oferecer o contra-ataque ao adversário. Nos minutos finais, o ataque equatoriano envolveu como quis a defesa do Inter e só não marcou pelos erros de finalizações de seus jogadores. O Inter poderia ter vencido, mas, ao final, escapou de perder em Manta.

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