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Com dois de Kieza, Bahia quebra sequência invicta do Figueira e respira

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Cumprindo punição, o Bahia recebeu em Feira de Santana um Figueirense que não perdia há oito rodadas no Campeonato Brasileiro. Sequência invicta que parou em Kieza. O centroavante marcou dois gols na vitória por 3 a 0 que faz a equipe de Salvador respirar na luta contra o rebaixamento e encerrar jejum de seis jogos sem vencer na competição.

O atacante definiu a partida aproveitando-se de erros dos adversários ao tentar afastar a bola, balançando as redes no primeiro tempo, aos 17 e aos 24. Atrapalhado também pelo gramado ruim do estádio Joia da Princesa, a equipe catarinense não conseguiu criar grandes oportunidades e perdeu todas as esperanças com o gol de Maxi Biancucchi, aos 38 minutos do segundo tempo.

Apesar da vitória, o Bahia segue na zona de rebaixamento, mas está com 20 pontos, um abaixo do time que menos pontuou entre quem está fora da faixa de descenso. Os nordestinos voltam a atuar às 22 horas (de Brasília) de quarta-feira, visitando o Botafogo no Maracanã. O Figueira, a cinco pontos do setor de degola da tabela, faz clássico contra o Criciúma no Orlando Scarpelli, às 21 horas de quarta-feira.

O jogo – Argel Fucks avisou minutos antes de entrar em campo que armou o Figueirense da mesma forma que o Bahia jogaria, com três volantes e um meia se mexendo para dar opções aos dois atacantes, com a diferença de que os nordestinos contavam com Kieza como centroavante, enquanto os catarinenses tinham Everaldo e Clayton se mexendo mais.

Contra as duas equipes, um gramado muito ruim, que não deixava a bola rolar e atrapalhava os passes rasteiros. Na base do lançamento, com menos de dois minutos de jogo, o lateral direito Willian Cordeiro, do Figueirense, apareceu na grande área, finalizado perto do gol de Marcelo Lomba. Mas foi um raro momento de acerto dos visitantes.

Embora com três volantes, Gilson Kleina armou o Bahia apostando na dinâmica de Léo Gago e logo posicionou sua equipe para encurralar o adversário. A força também estava na velocidade pelas laterais, com Railan e, principalmente, Guilherme Santos. Pela esquerda, Guilherme criou a primeira grande chance, entregando para Kieza driblar o goleiro Tiago Volpi e chutar em cima de Thiago Heleno, que estava em cima da linha.

O gol do centroavante, porém, saiu no minuto seguinte, aos 17, graças a uma falha grotesca do Figueirense. Após cobrança de escanteio, Jefferson cabeceou em cima de Marquinhos e deixou a bola na pequena área para Kieza enfiar o pé e abrir o placar, garantindo a tranquilidade no estádio que já sofria com torcedores que tentaram brigar dos dois times.

Sete minutos depois, o Figueira voltou a se punir. Desta vez, Paulo Roberto afastou mal a bola e a deixou na entrada da área para Kieza dominar no peito, girar sobre Willian Cordeiro, ajeitar e chutar com precisão no canto esquerdo rasteiro de Tiago Volpi. O Bahia soube usar seu centroavante para transformar a presença no ataque em gol.

Segundos antes do segundo gol de Kieza, aos 24, Felipe entrou em campo no lugar de Jefferson, que saiu machucado. Com mais um meia para ajudar Giovanni Augusto, o Figueirense, enfim, passou a frequentar o campo adversário, mesmo com seus dois atacantes muito apagados. Marcelo Lomba fez boa defesa em chute de Giovanni Augusto e Clayton atuou como zagueiro ao tirar cabeçada de Everaldo.

O primeiro tempo, contudo, terminou com total eficiência baiana. Na volta do intervalo, aos dois minutos, o Figueirense viu Paulo Roberto mandar grande chance por cima do travessão e contou com o esforço de Marquinhos para evitar o gol de Railan. Muito pouco para quem perdia por 2 a 0, e Argel mexeu em seu ataque, trocando Clayton por Pablo.

O técnico do Figueirense conseguiu levar alguns sustos ao adversário, principalmente explorando as costas de Guilherme Santos, lateral esquerdo que apareceu menos na frente, mas não teve eficiência. Diferentemente do Bahia, que acertou seu meio-campo ao longo do segundo tempo e ampliou com Maxi Biancucchi, que saiu do banco para mostrar frieza e tocar de primeira sobre Tiago Volpi, aos 38.

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