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Clube que quiser Damião terá de pagar até R$ 875 milhões ao Santos

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O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, em São Paulo, escreveu mais um capítulo na extensa briga judicial entre Leandro Damião e Santos Futebol Clube. Na noite deste domingo, uma medida cautelar foi assinada pelo juiz de plantão, Celso Ricardo Peel Furtado de Oliveira. A decisão mantém o centroavante ligado ao clube da Baixada e ainda assegura uma multa de R$ 200 milhões a ser paga ao time da Vila Belmiro, caso alguma outra instituição queira contratar o jogador. Em caso de uma transferência para o exterior, o valor é convertido para euros, o que faz a multa girar em torno de R$ 875 milhões, devido a desvalorização do real em comparação a moeda europeia.

A nova decisão atende o pedido de urgência para análise do caso solicitado pelo Santos Futebol Clube e modifica o despacho de 10 de dezembro, quando o Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), João Batista Brito Pereira, deferiu a liberação de Leandro Damião, que chegou a ter seu nome desvinculado do Peixe no Boletim Informativo (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Agora, o Ministro do TST novamente deve ter de avaliar o processo. Diante da medida cautelar divulgada nesta segunda-feira, os advogados de Leandro Damião têm a tendência de recorrer ainda nesta semana, o que obrigará o Ministro João Batista Brito Pereira a emitir sua decisão em cinco dias.

Em meio a isso, o elenco profissional do Peixe tem apresentação marcada para esta quarta-feira, no CT Rei Pelé. Como segue com contrato vigente, na teoria, Damião tem de se apresentar ao Santos junto com os demais jogadores. Em entrevista recente, o camisa 9 do alvinegro praiano em 2014 não refuta a possibilidade de voltar a jogar pela equipe santista, porém, segue negociando seu futuro com outros clubes.

O vínculo do ex-centroavante da Seleção Brasileira com o Peixe é válido até dezembro de 2018 e custará aos cofres santistas cerca de 13 milhões de euros, além de correções monetárias e juros de 10% ao ano, o que hoje transforma a dívida em aproximadamente R$ 65 milhões, se ele não for negociado antes disso. O pagamento deverá ser feito ao grupo de investimentos maltês Doyen Sports, que é quem financiou a compra junto ao Internacional de Porto Alegre à época.

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