Maior goleiro-artilheiro da história do futebol, Rogério Ceni é sempre uma esperança de gols para o torcedor do São Paulo, seja nas cobranças de falta ou em penalidades. E com a necessidade de anotar pelo menos três contra a Ponte Preta, nesta quarta-feira, para buscar uma vaga na final da Sul-Americana, o Tricolor e seu capitão “torcem” para que o camisa 1 e titular da Macaca, Roberto, não se recupere de lesão.
Isso porque o reserva pontepretano, o experiente arqueiro de 34 anos Edson Bastos, é a terceira maior vítima da carreira de Ceni. Ele foi vazado em três oportunidades pelo ídolo são-paulino, empatado com o argentino Campagnuolo e os brasileiros Magrão e Tiago. Os dois primeiros aconteceram na mesma partida: em 2004, o São Paulo venceu o Figueirense por 2 a 1, no Morumbi, e o camisa 01 marcou os dois gols tricolores, um de falta e um de pênalti.
O terceiro e último marcado por Ceni em Bastos ocorreu em 2012, de pênalti, em triunfo do São Paulo sobre a Ponte pelo Campeonato Brasileiro, por 3 a 0. Lucas e Osvaldo também foram às redes.
Edson Bastos atuou por cerca de 5 minutos na vitória por 3 a 1 da equipe de Campinas no jogo de ida da semifinal da Sul-Americana, no Morumbi, em razão de um problema muscular sofrido por Roberto. No último domingo, no empate em 1 a 1 com o Grêmio, pelo Nacional, no Moisés Lucarelli, jogou os 90 minutos e aguarda a situação do titular para saber se enfrenta ou não o Tricolor em Mogi.
Rogério Ceni viveu nesta temporada sua maior frustração da carreira em relação a pênaltis desperdiçados. Com quatro cobranças perdidas em sequência (Bayern de Munique-ALE, pela Copa Audi, e Portuguesa, Criciúma e Corinthians, pelo Brasileiro), registrou sua pior marca como atleta profissional em um ano. No último dia 13, porém, o goleiro encerrou a má fase e abriu, da marca da cal, o caminho para a vitória por 2 a 0 sobre o Flamengo.