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Campo atrapalha e Palmeiras empata contra a Ponte Preta

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O Palmeiras não conseguiu a esperada recuperação no Campeonato Paulista, na noite deste domingo, no estádio Moisés Lucarelli. Três dias depois de empatar com o Linense em casa, o Verdão, assim como a Ponte Preta, foi muito atrapalhado pelo estado do gramado do local, encharcado pelas chuvas. O placar, apesar de algumas tentativas dos dois lados, ficou no 0 a 0.

Apesar dos dois resultados abaixo do esperado, o clube do Palestra Itália ainda sobra na competição, liderando o Grupo C com 20 pontos conquistados, 11 pontos à frente da Ferroviária, terceira colocada. A Macaca, por sua vez, empata com o São Paulo na ponta do Grupo B, ambos com dez pontos, mas fica atrás no saldo de gols (0 a 2).

Na próxima rodada, os comandados de Roger Machado terão pela frente o Derby contra o Corinthians, em Itaquera, às 17h (de Brasília) do sábado.  Enquanto isso, Eduardo Baptista e sua trupe visitam o Mirassol, no domingo, dia 25, às 19h30 (de Brasília).

O primeiro tempo da partida foi muito prejudicado pelas diversas poças que se espalhavam pelo gramado do Moisés Lucarelli. Localizadas principalmente entre as intermediárias da equipe, as concentrações de água dificultaram a criação das jogadas dos dois lados, mas foram mais nocivas ao Verdão, time que tentou mais o jogo.

A complicação era tamanha que as poucas chances de gol saíram justamente em jogadas que dependiam pouco do estado do campo. A primeira veio com um chutão de João Vitor, da Macaca, acionando Léo Artur na área. O atacante, porém, chutou mal, por cima do gol. Na resposta palmeirense, após lateral cobrado por Marcos Rocha, Lucas Lima desviou e o goleiro espalmou.

Percebendo a facilidade em chutar de longe, a Macaca quase abriu o placar aos 15 minutos, quando Orinho, na lateral da área, arriscou forte chute cruzado, exigindo boa defesa de Jailson. Pouco depois, o Verdão assistiu de camarote quando Emerson e Ivan trombaram na área. A bola ia ficar para Dudu, mas Renan Fonseca conseguiu o corte.

O Verdão seguiu melhor, ficando mais com a bola e posicionando-se sempre com uma linha alta de defensores, mas as chances foram escassas. A melhor delas foi em outro chute de longa distância, dessa vez com Tchê Tchê. O volante aproveitou certa liberdade pelo lado direito e bateu forte, mas mandou à esquerda do gol.

A etapa final mostrou logo de cara, por incrível que pareça, um jogo ainda menos cativante. Mesmo com o tempo passando, o gramado do estádio não melhorou como se esperava. Foi por causa dele, porém, que o Verdão conseguiu criar o primeiro lance de perigo, ainda antes dos 15 minutos de bola rolando.

Renan Fonseca tocou mal na saída de bola, Guerra foi mais rápido que Luan Peres e conseguiu roubar a posse no ataque, saindo cara a cara do Ivan. Talvez cansado pela corrida e o carrinho necessário para o desarme, o venezuelano chutou em cima do goleiro. No rebote, Willian cabeceou e a redonda voltou para o meia, que mandou na trave.

Sem ficar postada no campo de defesa, a Macaca também levou perigo quando Orinho, aos 23 minutos, recebeu na entrada da área e chutou forte, carimbando a trave do goleiro Jailson. Fellipe Cardoso, perigoso nos lances como pivô, levou vantagem sobre a defesa palmeirense algumas vezes, mas foi desarmado pela poça várias vezes.

Dali para o final do jogo, a Ponte se retraiu e viu o Palmeiras tomar conta das ações, levando perigo na qualidade técnica de Dudu. Em giro da entrada da área, o atacante quase venceu Ivan. Depois, em duas boas arrancadas, finalizou e parou na zaga e em Ivan, sem conseguir vencer o 0 a 0.

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