O entrosamento foi fundamental para a construção da fácil vitória da Seleção Brasileira sobre a Eslováquia nesta quinta-feira, em Abu Dhabi, na estreia da Copa do Mundo Sub-17. Com show de Mosquito e Nathan, companheiros de Atlético-PR, o Brasil não teve trabalhos para golear por 6 a 1 e iniciar a principal competição da categoria com o pé direito.
O triunfo foi garantido logo na primeira etapa. Nos 45 minutos iniciais, com dois gols de Mosquito e um de Nathan, o Brasil abriu 3 a 0 e já definiu a vitória. Na metade final do duelo, o objetivo foi o de ampliar o marcador para construir saldo de gols. O meia e o atacante do Furacão anotaram mais um tento cada, e Caio Rangel, jogador do Flamengo, fez o sexto. Quando o placar ainda mostrava 5 a 0, Vavro descontou para a Eslováquia.
Com o resultado, a Seleção Brasileira assumiu a liderança do Grupo A, que ainda conta com Emirados Árabes e Honduras. A equipe comandada pelo técnico Alexandre Gallo – que nesta quinta-feira assistiu à partida das arquibancadas após ser punido – volta a campo no domingo, quando enfrenta o selecionado árabe às 13 horas (de Brasília). Na próxima quarta-feira, o Brasil encerra sua participação na primeira fase diante dos hondurenhos, também às 13 horas (de Brasília).
Organizada pela Fifa a cada dois anos, a Copa do Mundo Sub-17 conta com 24 seleções dividas em seis grupos. Na primeira fase, as equipes enfrentam suas três rivais de chave, e as duas primeiras colocadas além das quatro melhores terceiras posicionadas avançam às oitavas de final. Daí para frente, jogos únicos e em mata-mata definirão o novo campeão mundial da categoria. O México é o atual detentor da taça, e o Brasil tem três conquistas – maior número, ao lado da Nigéria. Neste ano, a competição é realizada nos Emirados Árabes Unidos.
O Jogo- A Seleção Brasileira construiu a sua goleada ainda na primeira etapa. Logo aos 16 minutos, o meia Nathan fez linda jogada pela ponta esquerda e cruzou na medida para o atacante Mosquito chapar para o fundo do gol: 1 A 0. A partir daí, a Eslováquia, que não levava perigo no ataque, passou a parar a equipe verde e amarela na base das faltas. Somente nos primeiros 30 minutos, dezessete infrações haviam sido cometidas. O jogo, então, ficou truncado e só voltou a ter o placar movimentado aos 29.
Após Nathan ser derrubado dentro da área, Mosquito cobrou pênalti com perfeição e deslocou o goleiro para ampliar o marcador: 2 a 0. O Brasil passou a ter o domínio da partida e começou a assustar mais o arqueiro eslovaco. Aos 40 minutos, as estatísticas mostravam 63% de posse de bola para a Seleção canarinho contra apenas 37% dos europeus. Tal superioridade foi convertida em mais um gol aos 46. Autor dos dois primeiros tentos, Mosquito trabalhou como garçom e deixou Nathan na cara da meta para fazer 3 a 0.
No segundo tempo, a equipe comandada por Maurício Copertino (já que Alexandre Gallo, suspenso, teve que assistir ao duelo das arquibancadas), liquidou a fatura ainda cedo. Aos seis minutos, Abner avançou pela esquerda e cruzou para o meio. Grande nome do Brasil na partida, Nathan apareceu com espaço na pequena área e só completou para o fundo das redes: 4 a 0. Cinco minutos depois, Mosquito rolou na direita para Caio, que fuzilou e anotou um golaço.
A partir daí, o ritmo brasileiro diminuiu, e a partida esfriou. Copertino sacou Nathan para colocar Índio, e a Eslováquia descontou. Aos 22, Vavro aproveitou rebote do goleiro Marcos após chute de Hromada e só completou para o gol: 5 a 1. O Brasil, então, voltou a pressionar e marcou o sexto logo na sequência. Boschilia carregou pela direita e acertou grande passe para Mosquito. Frente a frente com o goleiro, o camisa 9 só teve o trabalho de deslocá-lo para anotar o seu terceiro gol. Fim de papo: Brasil 6 x 1 Eslováquia.