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Atlético Mineiro se recupera e vence Cruzeiro

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“Em clássico não há favorito”. Nunca um jargão futebolístico foi tão verdadeiro como neste sábado, no Mineirão. Frente a frente no gramado, o líder e invicto Cruzeiro e o lanterna e desesperado Atlético-MG mediram forças em uma partida emocionante e bem disputada. De virada, o Galo fez 3 a 1 e mostrou que, no futebol, nem sempre o favorito vence.
Com o resultado, o Alvinegro venceu sua primeira partida no Estadual e deixou a lanterna da competição. De quebra, colocou por terra um tabu de mais de dois anos sem vitórias sobre o maior rival e tirou a invencibilidade cruzeirense na competição.

Se fora de campo as torcidas dos dois clubes não cumpriram a promessa de paz e se confrontaram antes de a bola começar a rolar, no gramado do Mineirão o que se viu foi um clássico muito disputado e com lealdade de ambos os lados, tanto que nenhum cartão amarelo foi aplicado durante todo o primeiro tempo.

Mesmo sendo dominado no início do duelo, o Cruzeiro, mais tranqüilo, aproveitou sua primeira boa chance para abrir o placar. Felipe Gabriel cobrou escanteio pela direita, a bola ficou perdida na área e o zagueiro Gladstone, de voleio, girou para fazer um belo gol e abrir o placar aos 14 minutos de jogo.

Apesar da vantagem, o Cruzeiro continuou sendo dominado e o Atlético, perdendo gols. Galvão, em duas oportunidades, ficou frente a frente com o goleiro Fábio e acabou perdendo o duelo com o camisa um celeste.

A rapidez de Danilinho também levou problemas à defesa do Cruzeiro. Em uma arrancada pela direita, o camisa oito cruzou na cabeça de Éder Luis, que caprichou na conclusão, mas levou azar e viu a bola triscar o poste esquerdo de Fábio.

A sorte que faltou a Éder Luiz sobrou ao ex-corintiano Coelho. Em cobrança de falta pela esquerda, o camisa dois do Galo acertou o pé e venceu o duelo com o bom goleiro cruzeirense, colocando igualdade e justiça no placar do Mineirão.

O gol incendiou ainda mais o Atlético e a virada não demorou a acontecer. Aos 40 minutos, Danilinho tentou o cruzamento para a área. Fábio se atrapalhou e Fábio Santos colocou para dentro, marcando gol contra. O árbitro, no entanto, confirmou o gol da virada para Danilinho.

Na etapa final do clássico, mais emoção. Em desvantagem, o Cruzeiro começou tentando botar pressão e poderia ter chegado ao empate não fosse a insistência de Élson, que teve a chance em cobrança de falta, mas acertou a barreira duas vezes seguidas.

Pressionado, o Atlético resolveu se precaver na defesa e apostar nos contra-ataques. Foi assim que Galvão, depois de um erro de Gladstone, serviu para Thiago Feltri e viu o lateral desperdiçar a chance de definir o jogo.

Se Feltri falhou, Marcinho foi inapelável. Aos 17 minutos, o camisa dez atleticano entrou driblando na área adversária e, mesmo marcado por dois cruzeirenses, conseguiu tocar de biquinho. A bola entrou chorando, devagar, no canto de Fábio, decretando 3 a 1 no placar e definindo a sorte do clássico.

Desesperado, o Cruzeiro tentou de todas as formas diminuir a vantagem do Galo, mas não teve jeito. Fechadinho pelo técnico Levir Culpi, o Galo tocou a bola, agüentou a pressão e esperou o apito final de Álvaro Quelhas para comemorar sua primeira vitória no Campeonato Mineiro.

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