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Atlético-MG tem dificuldades, fica no empate, mas classifica na Copa do Brasil

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Por se tratar de um clube do Acre, que não tem em seu elenco 100% de atletas profissionais, era esperada mais facilidade. Não foi isso que aconteceu na Arena da Floresta, na noite desta quarta-feira, pela primeira fase da Copa do Brasil. O Galo mineiro encontrou muita dificuldade e o empate, por 1 a 1, deve ser bastante comemorado pelo clube de Belo Horizonte.

Isso porque o Atlético foi pouco criativo, seu elenco não se comportou bem em campo, sua defesa foi frágil e pouco pode ser aproveitado do amontoado de atletas. O Atlético-MG saiu atrás do placar. A equipe mineira seguiu com a mesma postura de jogos passados. No fim das contas, o Galo foi pior em campo e o empate foi excelente para o que fez em campo.

Pela Copa do Brasil, o Atlético agora enfrenta o Botafogo-PB. O duelo ainda não tem data definida, mas será entre 20 ou 21 de fevereiro, em João Pessoa.

Primeiro tempo

O Galo iniciou o jogo apresentando exatamente os mesmos problemas que tinha em jogos passados. Problemas no comportamento da equipe em campo, pouca criatividade e futebol coletivo esquecido.

Para a defesa, faltou também o fundamento do posicionamento. Talvez tenha ficado em Belo Horizonte. Pois, aos 6 minutos de jogo, João Marcus subiu sozinho na pequena área para mandar para o fundo das redes. No lance, Samuel Xavier novamente falhou, junto com a dupla de zaga.

Após o tento, o Galo tentou buscar o empate. Mas não tinha o mínimo de organização em campo. Oswaldo via o Atlético sem condições no gramado, mas não conseguia mudar qualquer situação. Elias e Otero não faziam um bom jogo – assim como toda a equipe. Ambos, entrentanto, tinham claras dificuldades de posicionamento.

Além dos vários problemas apresentados em campo, o Atlético tinha dificuldades em trocar passes. Parte disso pelo gramado, muito alto – algo que os atletas atleticanos reclamaram bastante. Por outro lado, a equipe mineira não tinha inspiração.

Aos 43, o Galo conseguiu chegar ao empate. Em contra-ataque rápido, Roger Guedes recebeu a bola na frente, driblou dois adversários e chutou. O goleiro fez a defesa. No rebote, Erik mandou para dentro.

O Atlético voltou novamente sem consistência na etapa complementar. Não se encontrava. Aos 8, o Atlético-AC voltou a assustar. Em uma jogada de linha de fundo, a redonda sobrou para Polaco. Ele limpou o lance e mandou na trave direita do goleiro Victor.

E o time do Acre seguiu melhor. As chegadas eram mais claras, com força para atacar. Para se ter ideia, se fosse para ter um vencedor no segundo tempo, o Atlético-AC seria o time, pois criou mais, conseguia chegar com facilidade, envolvia a defesa atleticana.

O Atlético-MG conseguiu uma boa chegada na etapa final, com Elias que perdeu um gol na pequena área. Foi pouco. O clube da casa foi melhor no fim das contas e a classificação para o Galo foi praticamente heróica.

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