O Atlético Mineiro é o novo campeão da Copa do Brasil. O título inédito do Galo veio da melhor forma possível, em cima do arquirrival Cruzeiro, dentro do Mineirão. Após vencer a primeira partida por 2 a 0, no Independência, o time Alvinegro segurou o placar, e se sagrou campeão do torneio nacional. O gol de Diego Tardelli, que obrigaria o a Raposa a fazer quatro gols para se tornar campeã, ampliou a vantagem do Atlético-MG, garantindo a taça da Copa do Brasil. De quebra, o Atlético-MG ainda está classificado para a Libertadores do ano que vem.
Apesar do Cruzeiro ser o time mais interessado em partir para cima desde o primeiro minuto, já que começou a partida em desvantagem, quem entrou com sangue nos olhos foi o Atlético-MG, que pressionou a Raposa no seu campo de defesa, com um time compactado e exalando vontade, dominou o primeiro tempo. Com as melhores chances, contando com os inúmeros erros de saída de bola da defesa cruzeirense, o Galo teve tudo para abrir o placar e voltar tranquilo para o segundo tempo, e não decepcionou.
Duas oportunidades claras primeiro, uma com Luan puxando o contra-ataque e deixando Marcos Rocha na cara, o lateral bateu em cima de Fábio, mas a bola sobrou para Diego Tardelli, que com o gol aberto, mandou no lado de fora da rede. A segunda foi parecida. Maicosuel arrancou da própria intermediária, tabelou com Tardelli e ficou em boas condições de marcar, mas o arqueiro do Cruzeiro abafou, o rebote ficou novamente com o Galo, mas Dátolo isolou e perdeu outra chance claríssima. Porém, aos 47, não teve jeito. Dátolo dominou pela direita, cruzou na cabeça de Diego Tardelli, que sozinho, colocou o Alvinegro com uma mão na taça.
Não, não era o Galo que estava perdendo o jogo de 1 a 0. Não era o Atlético-MG que precisava marcar quatro gols. Não era o Alvinegro que jogava com a força da torcida. Porém, foi o comportamento do time que fez jus ao seu hino, sendo forte e vingador, quem venceu esta Copa do Brasil. O espírito Alvinegro estava em cada passo, em cada jogador, e, a Raposa, que não deixa de ser a melhor equipe do Brasil, foi dominada pela vontade e pela chegada do Atlético-MG, que voltou para a segunda etapa mostrando novamente como se joga partidas decisivas.
Primeira chance foi com Douglas Santos, que fez linda jogada pela esquerda, partiu em velocidade, deu a bola na cabeça de Maicosuel, mas o meia finalizou para fora. O Cruzeiro até buscava algumas jogadas com Ricardo Goulart, mas passou longe de mostrar o motivo de ser bi-campeão brasileiro. Aos 30, Dátolo soltou a bomba em cobrança de falta de muito longe, que carimbou o travessão. No final, Leandro Donizete ainda fez uma falta forte em Dagoberto, foi expulso, mas o Galo só esperou o apito final do maior jogo da história do clássico mineiro, em que não só Minas, mas o Brasil inteiro se tornou Alivinegro.