José Vaz Neto, de 27 anos, de Alta Floresta conquistou duas medalhas de ouro nas modalidades k1 light contact e Low kick. Na final do full contact perdeu para um lutador inglês e ficou com o segundo lugar. Outro atleta que teve bom desempenho na competição foi o sinopense Genivaldo José da Silva, o Gibi, que também ganhou três medalhas e ficou entre os melhores do mundo. No boxe, ele se tornou campeão mundial, enquanto, pela Artes Marciais Mistas (MMA), kickboxing e boxe chinês, faturou a prata, no Campeonato Mundial de Kickboxing da Federação International Combat Organisation (ICO), em Roma, na Itália, neste final de semana.
Gibi lutou na categoria master até 72,5 quilos e enfrentou adversários de diferentes partes do mundo. No MMA o segundo lugar de Genivaldo veio entre 8 atletas participantes. No kickboxing, o vice-campeonato foi obtido entre 10 lutadores e, pelo boxe chinês, entre 6 competidores. “Estou muito feliz pelas minhas conquistas, mesmo com três costelas quebradas e o pé muito machucado. Vocês não imaginam a minha felicidade de ser campeão mundial entre tantos países”, relatou o atleta.
José Vaz agradeceu o apoio que recebeu para conseguir viajar e participar da competição. “Glorifico a Deus por tudo que ele tem feito em minha vida. Tive o prazer de participar e ser o atleta com o melhor resultado. Sou brasileiro e louvo a Deus pelo meu país, estado e a minha cidade amada na onde tenho orgulho de levar sua bandeira para o mundo”, disse através de uma rede social.
O campeonato é reconhecido como uma das maiores competições de Kickboxing do mundo. Participaram das disputas pelo menos 36 federações mundiais, e mais de mil atletas.
O mundial ocorre anualmente e reúne grandes nomes do esporte de vários países. Para conseguir uma vaga na competição, o atleta precisa conquistar o título de campeão brasileiro ou sul-americano da modalidade.