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Artilheiros não têm titularidades asseguradas na final de Cuiabá e Mixto

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Principais artilheiros do Mato-grossense deste ano vivem situação inusitada e idêntica nesta reta final do campeonato. Os atacantes Igor, do Cuiabá e Paulo Henrique, do Mixto, mesmo sendo os goleadores de seus respectivos times não têm a titularidade assegurada. Ambos ficaram como opções desde da fase semifinal contra Luverdense e Mato Grosso.

Mesmo sendo o principal artilheiro do Estadual com oito gols e ter sido decisivo na semifinal contra o Mato Grosso, marcando um belo gol, Igor está brigando para reconquistar a posição de titular. O jogador vive seu melhor momento desde sua volta ao futebol mato- grossense na metade do ano passado, quando defendeu o Mixto no Brasileiro da Série D e participou da conquista da Copa Mato Grosso em cima do União, inclusive marcando o gol do título.

Igor passou à condição de reserva de Marcão após ter cumprido suspensão automática no primeiro jogo da semifinal contra o Mato Grosso. De lá para cá, o jovem atacante não conseguiu reaver a titularidade.
O técnico Ary Marques já foi questionado pela torcida do ‘Dourado” o por quê Igor está na reserva sendo o artilheiro do Estadual com oito gols. Por sua vez, Marques sustenta sua escolha por Marcão afirmando ser opção técnica e tática. O treinador nega que tenha al- go pessoal contra Igor, que entrou no segundo tempo do primeiro jogo da final contra o Mixto dando maior poder ofensivo ao seu time.

Mas não é só o goleador cuiabano que está convivendo com a situação de ser o artilheiro do time e ser reserva. Vice-artilheiro do Mato-grossense do ano passado com cinco gols marcados pelo Barra do Garças, o atacante carioca Paulo Henrique tem que trabalhar muito para convencer o técnico Cláudio Adão a escalá-lo desde início do jogo. Titular absoluto na época de Eduardo Henrique, o jogador já balançou as redes adversárias sete vezes no campeonato. É o segundo goleador do torneio, mas mesmo assim é reserva da equipe alvinegra.

Paulo Henrique perdeu a vaga com a chegada de Felipe Adão, filho do treinador e que ainda não marcou nenhum gol tanto no Estadual quanto na Copa do Brasil. Quando entra durante os jogos, Paulo Henrique consegue dar maior poder ofensivo ao time e é um dos ídolos da torcida alvinegra que também já cobra Cláudio Adão para escalá-lo desde primeiro minuto do jogo.

O jogador vive um bom momento que foi dele o gol da vitória de 1 a 0 no primeiro jogo da decisão. Sem querer polemizar com a escolha do treinador, Paulo Henrique é político ao afirmar que o importante é ajudar o time durante os jogos. Mas o jogador deixa bem claro que sonha em ser o artilheiro do campeonato deste ano. Está a um gol para se igualar ao principal goleador da competição.
Pressionados pelos torcedores que não entendem o por quê de deixar no banco os goleadores, Ary Marques e Cláudio Adão fazem suspense em cima da atual situação. Os dois times estão praticamente definidos para a decisão do próximo domingo. A dúvida é se Igor ou Paulo Henrique vão sair jogando.

No Cuiabá, a briga fica entre Marcão, autor de um dos dois gols no primeiro jogo da se- mifinal diante do Mato Grosso e Igor. No Mixto, a disputa particular de Paulo Henrique é com Felipe Adão, apontado como a maior contratação do clube nesta temporada. Contudo, desde sua chegada ainda não conseguiu balan-

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