A Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) realiza terça-feira o arbitral que vai definir o Campeonato Mato-grossense de Futebol do ano que vem e também da realização da Segunda Divisão. O presidente da entidade, Carlos Orione, afirmou que o estadual de 2007 terá entre dez e doze equipes. “Vamos definir tudo no arbitral. São os dirigentes de clubes que definem o número de participantes. A federação trata da organização e também dos estádios onde as equipes vão mandar seus jogos”, esclarece Orione.
Segundo o dirigente federacionista, a realização da segunda divisão ainda este ano está descartada em virtude do interesse de novos clubes participarem da competição. Orione citou que clubes dos municípios de Campo Verde, Nova Mutum, Pontes e Lacerda, Nova Ubiratan entre outros querem disputar o futebol profissional do estado. “É importante frisar o interesse desses municípios em querer participar do futebol mato-grossense. Mas as coisas não são tão simples assim e vamos primeiro tomar conhecimento dos estádios onde pretendem mandar seus jogos. Se for viável, vamos aceitar suas inscrições sim”, frisou o dirigente.
Carlos Orione adiantou também que 12 clubes foram convidados a participarem do arbitral mas o objetivo da entidade é manter 10 clubes como foi definido no arbitral passado, que definiu a queda de dois clubes para a segunda divisão. Dom Bosco e Sorriso foram os rebaixado, no entanto Orione frisou que cabe aos dirigentes dos demais clubes definirem a participação do Azulão e do Sorriso no estadual do ano que vem. “A vaga é para dez clubes. Caso um deles desistam de participar e a maioria dos dirigentes aceitarem o retorno do Dom Bosco na primeira divisão, não vai ser eu que vai impedir. Os dirigentes é quem dão a palavra final”, afirmou.
Sobre a final da Copa Mato Grosso entre Vila Aurora e Cacerense o dirigente lamentou a eliminação dos dois principais clubes de Mato Grosso e enalteceu o futebol do interior. “Nome não ganha jogo. Quem trabalha com profissionalismo é recompensado”, frisou. Indagado sobre a capacidade de público no Geraldão, em Cáceres, Orione disse que é contra a construção de arquibancada pré-moldada em estádio em virtude que no futebol é muita movimentação. “Quem vai dar a palavra final é o pessoal responsável pela segurança. Se aprovarem, tudo bem. Eu continuo achando muito perigoso”, finalizou.