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Vera: aprovada proposta de reajuste salarial para servidores da Educação

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Os servidores públicos municipais de Vera aprovaram, esta semana, por 36 votos a 11, a proposta da prefeitura, em conceder aumento para mais de 100 professores da rede pública. A folha de pagamento da Educação hoje é de R$ 106 mil. Com a nova proposta, passa para R$ 119 mil. Os profissionais ganharão um reajuste de 11.52%.  Fazem parte do quadro de profissionais do Município: 5 professores com magistério, 30 pedagogos, 62 pedagogos pós graduados, 2 com formação em Educação Física e mais 2 com especialização.

Com a atualização, os professores em nível inicial do magistério com 40 horas, que recebiam como remuneração o mínimo de R$ 976, passarão a receber R$ 1.187. “A atualização salarial para os professores chega 21,62%. Para atualizarmos esses valores, tivemos que fazer um amplo estudo das finanças da prefeitura, nos recursos do FUNDEB, dos quais 60% são destinados ao pagamento dos salários dos professores”,  informou o secretário de Finanças, Roberto Dambrós.

De acordo com a secretária de Educação, Marli Rodrigues, a tabela de coeficientes ficou de 1.45 para pedagogos, 1.66 pós graduados e mestrados para 1.84. O Executivo incorporou à classe a data-base de recomposição salarial. Ressaltou ainda que o piso nacional já deveria ter sido reajustado desde o exercício de 2008 e que desde 2010 o Projeto de Lei se encontrava no Legislativo.

O prefeito Moacir Giacomelli, ainda garantiu em reunião com a classe dos professores, que se houver sobras do FUNDEB, será feito estudo da real situação e, se possível, fará rateio dos 60% destas no final do ano. Lembrou ainda, que além destes profissionais outros recebem pelo mesmo fundo dos 40%, como zeladoras, merendeiras e demais. Giacomelli, afirmou que foi feito tudo dentro das reais condições da administração "para adequações do Planos de Cargos e Carreiras dos Professores, que há mais de 11 anos não se revia. Inclusive, revendo esta defasagem, que em 2009, acrescentei 15% de aumento aos professores. Hoje, nosso entrave estava justamente nos coeficientes que não são fixados por lei federal, os valores variam por municípios, levando em consideração o número de alunos, e suas arrecadações”, explicou o gestor.

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