A Universidade Federal de Mato Grosso é a primeira colocada entre as instituições de ensino superior do Estado, em avaliação divulgada, ontem, pelo Ministério da Educação Está na 34ª, com média de 72,88 pontos. A Universidade de Mato Grosso (Unemat), ficou em 94º lugar, com média de 43,11 pontos. A Unic Pitágoras, a única privada que aparece no ranking, está em 144º lugar com média de 29,92 pontos. A líder nacional do ranking foi a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que alcançou a nota de 97,46 pontos.
As instituições públicas obtiveram desempenho melhor que as privadas em vários índices. 28% obtiveram conceito 4 e 4,9% conceito 5. Entre as particulares, essas porcentagens foram respectivamente 15% e 0,6%.
Os dados são do Índice Geral de Cursos (IGC) de 2015. O índice leva em consideração o desempenho dos estudantes, a infraestrutura, formação dos professores e ainda indicadores da pós-graduação.
Na avaliação da presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, o IGC de 2015 ‘não indica uma melhoria significativa das instituições avaliadas. Temos um mesmo patamar de qualidade'. O IGC vai de 1 a 5, sendo 1 e 2 considerados insuficientes. Nesse ano, 0,4% das instituições obtiveram o índice 1; 14,4%, 2; 67%, 3; 16,6%, 4; e, 1,1%, o índice 5. Outras 0,4% ficaram sem conceito devido a mudança de metodologia ou problemas na aplicação do exame.
Também o chamado Conceito Preliminar de Curso (CPC) que, em 2015 avaliou os cursos de graduação de administração, administração pública, ciências contábeis, ciências econômicas, jornalismo, publicidade e propaganda, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, teologia e turismo. Além dos cursos tecnológicos de comércio exterior, designs de interiores, moda, gráfico, gastronomia, de gestões comercial, qualidade, recursos humanos, financeira, pública, logística, marketing e processos gerenciais.
Entre os cursos, 0,3% tiveram o conceito 1 e 11%, 2, considerados insuficientes. Outros 57,7% obtiveram o conceito 3; 26,5%, 4 e 1,2%, 5. Considerados os cursos, as instituições particulares superaram em porcentagem as públicas com o conceito máximo, 1,4% obtiveram conceito 5 contra 0,4%. Com avaliação 4, as públicas superaram as privadas, com 32,9% dos cursos avaliados contra 25,5% das particulares.
Nessa edição, foram avaliados 8.121 cursos de 2.109 instituições de ensino. Foram inscritos 549.487 concluintes e 447.056 participaram da avaliação.