sexta-feira, 26/abril/2024
PUBLICIDADE

Sintep garante que professores farão reposição de aulas em Mato Grosso a partir de 4ª

PUBLICIDADE
Só Notícias/David Murba (foto: assessoria)

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) garantiu a reposição das aulas após término da greve que durou 75 dias e foi uma das mais extensas dos últimos anos. Segundo o sindicato, “200 dias de letivos e as 800 horas, é um direito dos estudantes” serão repostos e aguarda “a definição do calendário letivo da secretaria de Estado de Educação (Seduc) e, a partir dele cumprirão a jornada semanal de 30 horas, o que significa que a orientação é não repor aulas aos sábados”.

Os servidores decidiram, na última sexta-feira, acabar com a greve e na próxima 4ª feira voltam ao trabalho. Os profissionais definiram aceitar parcialmente ‘última proposta’ salarial feita pelo governador Mauro Mendes, que assegura que todo espaço fiscal abaixo de 49% da receita corrente líquida (RCL), a partir de 2020, será utilizado para a concessão da Revisão Geral Anual (RGA) e dos aumentos, o que inclui o cumprimento da Lei 510/2013, que dobra o poder de compra e principal reivindicação da categoria. 75% serão destinados ao RGA para todos os servidores públicos e os 25% para os reajustes já concedidos nas leis de carreira – que beneficiariam os profissionais da Educação, Meio Ambiente e Fazenda. “Para exemplificar, na hipótese de o Estado estar dentro dos limites da LRF e houver espaço fiscal de R$ 100 milhões, R$ 75 milhões serão destinados a pagar a RGA e R$ 25 milhões para quitar os reajustes das leis de carreira”, informou o governo.

A categoria reivindicava 7% de reposição e o governo não tem caixa para conceder esse percentual porque desrespeitaria a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O fim pleno da greve “depende de proposta clara e objetiva, mas a categoria decidiu suspendê-la por ser um recuo estratégico e de sobrevivência diante dos cortes de salários. A categoria entende que enfrenta uma conjuntura política/econômica difícil, de retrocessos e de retirada de direitos”, diz o sindicato. Foi mantido o ‘estado de greve’ e rejeitado parcialmente o “documento do governo, por entender que não se trata de uma efetiva proposta (sem garantias) pois não há compromisso em cumprir a Lei 510/13 (valorização profissional, dobra do poder de compra) em sua integralidade, não há cronograma de estruturação das escolas em situação precária (mais de 400), não há cronograma de convocação dos concursados/habilitados conforme vagas livres, e não atende muitos outros pontos da pauta legítima de reivindicação”.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Por causa da greve dos servidores, IFMT suspende eventos em Sinop e Tangará

O Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) anunciou hoje...

Unemat promove evento sobre geopolítica do Oriente Médio em Sinop

A Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas (Facet) da...

Inscrições gratuitas para curso de Libras adulto e kids encerram na 6ª em Sinop

As inscrições gratuitas para os cursos de Língua Brasileira...

Termina dia 30 prazo para estudantes de MT se inscreverem no programa Jovem Senador

As inscrições para o processo seletivo do programa Jovem...
PUBLICIDADE