Os profissionais da educação ligados ao Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) fazem panfletagem, até as 18h, no semáforo entre as avenidas Sibipirunas com Júlio Campos, na região central, para mostrar à população o real motivo da greve. Em Sinop são 19 escolas estaduais, 5 estão completamente paralisadas: Paulo Freire, Ederli Mantovani, São Vicente de Paula, João Pissinati e Nilza Oliveira Pipino. Em 12 há aulas parcialmente. Sinop tem 16,54 mil alunos na rede estadual.
Os profissionais cobram cumprimento da lei 510 de 2013 que prevê reajuste salarial de 7,69%, em 2019, uma das principais reivindicações. Os grevistas também cobram a Revisão Geral Anual (RGA), que o governo estadual congelou por dois anos, além de melhorias na infraestrutura das escolas, chamamento dos classificados no último concurso da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), realizado em 2017, entre outras pautas. A categoria tem nova assembleia marcada para amanhã, em Cuiabá.
O governo do Estado informou que não pode conceder reajuste salarial porque ‘estouraria’ o teto de gastos com funcionários e, com isso, desrespeitaria a Lei de responsabilidade Fiscal. A secretaria de Educação informou ontem novo levantamento apontando que em mais de 57% das escolas no Estado há aulas.