Os professores decidiram, há pouco, em assembleia extraordinária, que os profissionais da rede estadual não devem retornar às salas para lecionar a partir de amanhã para lecionar por 21 dias e encerrar o ano letivo de 2016. Outra assembleia será realizada, nesta quarta-feira, para definir os avanços com o governo e definir se os professores, que fizeram greve ano passado, devem retornar para concluir o ano letivo de 2016. A assembleia teve como principal assunto os contratos temporários.
O contrato temporário tem vigência de 21 dias, período de reposição para concluir o ano letivo de 2016 (quando houve greve) e que deve finalizar no próximo dia 31, porém a recomendação é que os profissionais não assinem o contrato. Esse período não será remunerado uma vez que os profissionais não deixaram de receber salários durante o movimento grevista. Porém, um representante do Sintep, ouvido por Só Notícias, considera ilegal e o sindicato pretende orientar os profissionais das medidas jurídicas a serem tomadas, já que os professores devem receber pelo serviço prestado. O contrato é apenas das escolas onde professores fizeram greve e ainda não repuseram todas as aulas.
O governo expõe que esse contrato não pode ser remunerado, uma vez que os profissionais já receberam pelo serviço, que ainda não foi completamente prestado. Se a secretaria pagasse por esses 21 dias, seria obrigada a exigir o ressarcimento dos valores pagos durante os 67 dias de greve. O Estado não cortou salários dos temporários durante a greve e agora quer que ocorra a reposição das aulas.