O indicativo de greve na escolas estaduais foi aprovado, para o início do segundo semestre. A decisão foi tomada, ontem à noite, por representantede 99 municípios durante a assembleia geral do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso. Eles acusam o governo de "calote salarial e de direitos dos profissionais da educação pública".
O presidente do Sintep, Henrique Lopes do Nascimento, disse que a categoria exige "cumprimento do compromisso do governo nas negociações feitas junto ao Tribunal de Justiça e Ministério Publico estaduais, em 2016. Exigimos a realização de concurso público e a integralidade da lei da dobra do poder de compra" e ressaltou que, conforme estabelecido, o governo deve garantir o resíduo de 2016 (3,92%), acrescido a Inflação de 2016 (6,58%) mais o valor fixo da lei, que em 2017 é de 7,69%. E mais respeito à Lei de Gestão democrática que assegurou a eleição dos gestores no espaço da escola.
Os dirigentes decidiram também suspender as aulas aos sábado, que não estão sendo pagas pelo governo, e também um ato, em 16 de junho, para protestar contra o programa Ensina Brasil. A assessoiria informa que também foi aprovada participação no calendário de mobilização estadual, com greve geral unificada no próximo dia 29, participação nos atos nacionais que exigem ‘Fora Temer’, ‘Diretas Já!’ e não as reformas trabalhistas e da previdência.