A diretoria do Sintep confirmou, agora há pouco, que está mantida a greve dos 1,4 mil profissionais da educação municipal a partir desta 4ª feira. Haverá concentração dos profissionais na praça Plínio Callegaro, às 07h30 e às 8h
início da caminhada pela avenida Julio Campos seguindo até a Secretaria Municipal de Educação e, em seguida, à prefeitura onde a categoria ficará “concentrada” por aproximadamente uma hora para informativos e
deliberações do movimento.
O sindicato decidiu formar uma comissão permanente em frente à secretaria. “Reforçamos o nosso compromisso de garantir o direito aos 200 dias letivos e já nos antecipamos para afirmar que os profissionais da Educação da Rede não medirão esforçospara cumprir este direito. Todavia, o momento clama para a luta e neste caso com os serviços paralisados”, diz o sindicato, em nota enviada ao Só Notícias. “Reforçamos que o calendário letivo não é calendário civil, bem como a Lei 7.783, de 28 de junho de 1989 (Lei de Greve). Em seu artigo 10 elenca um rol de serviços ou atividades considerados essenciais. Serviços esses que, em caso de greve, pelo menos 30% dos servidores tem que continuar trabalhando. Mas, a educação não está incluída entre eles, por isso o chamamento de todos os companheiros e companheiras de escolas e creches para adesão ao movimento”, conclui.
Hoje, em Cuiabá, secretários municipais de Sinop buscaram apoio da Secretaria Estadual de Educação para assumir gestão de algumas escolas e a prefeitura ter recursos financeiros para avançar nas negociações com o Sintep. Uma comissão estadual estará em Sinop analisando mudanças. A prefeitura aponta que não tem caixa para atender as reivindicações da categoria – que todos os servidores municipais da Educação sejam inseridos no Plano de Cargos Carreiras e Salários (hoje são só professores) e ser criada jornada para professores trabalharem 30 horas aulas/semanais.
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