O conselho de representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) encaminhou para debater, esta tarde, na assembleia geral da categoria, a construção da greve geral nas redes estadual e municipais e informa que a medida será um alerta "contra os ataques dos governos federal, estadual e municipais", aos direitos dos profissionais da educação. São esperados representantes de 95 municípios, na escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá, local do encontro.
Em nota, o sindicato aponta que "a ameaça posta com a Lei do Congelamento dos Investimento (ex- PEC 55), aprovada pelo Congresso Nacional, somada a Reforma do Ensino Médio, já apresentam ecos no governo de Taques, quando projeta a Lei do Teto dos Gastos e implementa a nova proposta de escola de tempo integral. “As práticas do governo estadual nas escolas, com descumprimento da Lei 7040/98 (Gestão Democrática), a forma de Atribuição de Aulas em 2017, já apontam para os educadores, qual a intenção desse governo”, disse o presidente Henrique Lopes do Nascimento.
Outro ponto tratado nos debates foram os impactos da Reforma da Previdência. “É uma medida gravíssima do ponto de vista da perda de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da educação. Eles não perderão apenas o direito a aposentadoria, mas os já aposentados perderão a paridade salarial com os dá ativa”, afirmou.
E mais, conforme o debate, esse projeto ainda não é o “ovo da serpente” do governo federal. O quadro tende a ser ainda pior, caso se aprove a reforma trabalhista. Todo o cenário posto aos trabalhadores e trabalhadoras da educação levarão a decisão, durante a assembleia geral, dos encaminhamentos para a reação e resistência