
Semana passada, houve outro protesto de acadêmicos, com faixas e cartazes, na entrada da UFMT. De acordo com um acadêmico do curso de medicina veterinária, o manifesto foi para "que não façam os aumentos absurdos e de uma vez só". Em fevereiro, a instituição anunciou “ampliação do acesso gratuito” aos que comprovassem renda de até 1,5 salário mínimo e “acesso subsidiado para estudantes com outros fatores de vulnerabilidade socioeconômica, no limite do orçamento do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes)”. Para os demais, o valor das refeições seria pago sem subsídio.
Conforme Só Notícias já informou, atualmente, todos os acadêmicos do campus de Sinop pagam R$ 0,25 pelo café da manhã, R$ 1 pelo almoço e mais R$ 1 pela janta. Desta forma, o custo mensal com três alimentações diárias chega a R$ 50 por aluno. Com a proposta apresentada pela universidade, estudantes contemplados pela assistência estudantil estariam isentos. Cerca de 3 mil devem se enquadrar nesta situação em todo o Estado (não há números oficiais sobre Sinop). Já os demais, passariam a pagar R$ 2,35 pelo café da manhã, R$ 9,48 pelo almoço e R$ 9,48 pela janta. Com isso, o custo da alimentação chegaria a R$ 473,52 por mês.


