O secretário de Educação de Sinop, Antônio Tadeu de Azevedo, explicou que a proposta para o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores da Educação passará por uma análise detalhada, a partir de agora. O documento final foi entregue pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) esta semana , com 18 reivindicações.
Reuniões entre o Poder Executivo e os sindicalistas não estão descartadas para abordar alguns dos pontos reivindicados. Há pontos que precisam ser melhor debatidos. Segundo Tadeu, um dos pontos polêmicos da proposta encaminhada pelo Sintep é o enquadramento salarial de algumas categorias dos profissionais da área. Ele também afirma que algumas das propostas tem um impacto imediato na folha salarial da prefeitura e que precisam uma análise no orçamento. “Pela proposta do Sindicato alguns profissionais teriam uma redução salarial de até 30% e em outros casos um aumento de mais de 100%. A legislação brasileira não permite redução de salários. Temos que discutir estes pontos”, ressaltou Tadeu.
Conforme Só Notícias já informou, os profissionais da área decidiram declarar estado de greve, após assembleia realizada no final do mês passado. No dia 9 de novembro está marcada paralisação das atividades e mobilização. Para esta data, também está agendada uma nova assembleia da categoria. Caso não haja avanço nas negociações, a paralisação pode se estender por tempo indeterminado.
Entre algumas das propostas do Sintep Sinop está a implantação do PCCS com a jornada de 30 horas. Há também reivindicação da ampliação gradativa da receita da Educação e investimento para além dos 25%, de forma a garantir a valorização profissional, infraestrutura e manutenção do piso de R$ 1.266,92 para o nível magistério e médio com profissionalização.