O Sindicato dos Técnicos da Educação Superior da Universidade do Estado de Mato Grosso (Sintesmat) confirmou greve, por tempo indeterminado, a partir de segunda-feira (15). De acordo com o presidente do sindicato, Luiz Wanderlei dos Santos, a decisão foi tomada após as assembleias setoriais, nos 11 campi, da universidade e da reunião com o secretário de Administração, Francisco Faiad, considerada pela categoria um “retrocesso nas negociações do PCCS”.
Em Mato Grosso, são 502 servidores e em Sinop, 50. Segundo o presidente do sindicato da categoria no município, Jeferson Odair Diel, “a greve pode causar um caos, já que estamos em semana de cadastramento de notas, matrículas, mudança de semestre e colação de grau”, disse, ao Só Notícias.
São cerca de 16 mil acadêmicos no Estado. A paralisação também pode interferir na divulgação do resultado final do vestibular, aplicado em maio, que está prevista para dia 19. A matrícula de 2.110 estudantes também programada para ocorrer entre os dias 22 e 26. Além do período de início das aulas, em 5 de agosto
Os servidores esperavam agilidade no processo do PCCS, porém, o governo protelou novamente. Também foi proposto pelo secretário a retirada do artigo que trata do aproveitamento do tempo de serviço no Estado para fins de elevação de nível. Segundo o sindicato, Faiad desconsiderou a tabela apresentada, em reunião anterior, sobre os impactos causados no orçamento da Unemat. O secretário determinou que uma equipe técnica do governo proceda um novo estudo.
