Os profissionais da Educação estadual decidiram, por maioria absoluta, agora há pouco, aprovar greve por tempo indeterminado. Segundo representantes da categoria, o movimento inicia a partir de segunda-feira (12). Um dia depois, em Cuiabá, a categoria fará ato público para chamar a atenção do governo sobre as reinvindicações. O horário e o local ainda será definido.
Em audiência com representantes do governo foi sinalizada a criação de uma comissão para tratar do aumento do poder de compra dos salários, que deverá ser formada por membros do sindicato, da Secretaria de Fazenda do Estado de Mato Grosso (Sefaz), Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e Secretaria de Estado de Administração (SAD). Porém, ainda não foi formalizado.
Os servidores, conforme Só Notícias já informou, querem aumento “do poder de compra dos salários” e hora atividade para os interinos. Eles estão insatisfeitos com o reajuste de 8% concedido para todas carreiras públicas – a categoria considera insuficiente. Também cobram a posse dos classificados em concurso e destinação dos 35% da arrecadação de impostos para a educação.
Em junho, o conselho deliberou os seguintes pontos, início da greve no segundo semestre, a paralisação no dia 28 de junho; reforço da luta pelo piso salarial e adequações na carreira nas redes municipais; reivindicação sobre a nomeação e chamamento dos classificados no último concurso público estadual e formação de grupo de trabalho para abertura de novo processo seletivo; pressionar para garantia da hora atividade aula a todos os professores contratados interinamente; cobrar extensão dos efeitos financeiros da correção da tabela de apoio administrativo educacional e revisar adicional noturno dos vigias; mobilização para as etapas do Congresso Estadual de Educação do Sintep-MT que será em setembro.
(Atualizada às 09:04h em 06/08)