A assembléia geral do Sintep (Sindicato dos Trabalhadores no ensino Público de Mato Grosso), ontem, em Cuiabá, definiu medidas a serem tomadas pela classe caso as reivindicações não sejam acatadas pelo Governo do Estado. Entre as decisões tomadas as principais foram a definição de um novo Conselho de Representantes, marcado para os dias 27 e 28 de agosto. No dia 29 haverá outra assembléia geral e, neste mesmo dia, no período da tarde um ato público no centro de Cuiabá para apresentar a sociedade a situação vivida pelo professores.
A partir dessa data o Sintep estará decidindo se fará nova greve dependendo de como o governo atender seus anseios neste período. Durante a assembléia, ainda, o Sintep , baseado em documentos apresentados pela Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) e Seduc (Secretaria Estadual de Educação), cobraram um reajuste de 16,36% sobre o salário dos trabalhadores.
No início do ano uma proposta foi feita pela classe de aumento de 20% e a contraproposta do Governo foi de 6,13%, devido a isso os professores fizeram paralisação de mais de 20 dias. Conforme o Sintep, o Estado tem como arcar com o aumento de 16,36%, pois a arrecadação do 1º quadrimestre de 2005 foi de R$ 67 milhões em recursos para a educação e gasto de R$ 43 milhões com as folhas dos servidores. Com esse reajuste os gastos com a folha de funcionários aumentariam em R$ 7 milhões e mesmo assim geraria um superávit ao governo de R$ 2,3 milhões.