Depois de paralisar as atividades por 30 dias, professores da rede estadual voltam a se manifestar no próximo dia 15. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), serão feitos atos públicos nos municípios para avaliação quadrimestral da receita do Estado.
Os trabalhadores da educação cobram implantação do piso salarial de R$ 1.050 para nível médio e R$ 1.575 para nível superior. Na assembléia geral do último dia 11, a categoria decidiu pelo retorno às salas de aula, mas permanecem em estado de greve.
O secretário de Redes Municipais do Sintep e presidente da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUTT), Júlio César Martins Viana, esclarece que a reposição de aulas da rede estadual de ensino deve ser definida pelo conselho escolar de cada unidade, juntamente com pais e alunos.
Segundo ele, não há motivos para alardes. “Foram poucos dias paralisados em relação a outras greves, não teremos problemas para repor as aulas”. A greve dos professores durou 19 dias letivos.
Júlio Viana explicou ainda que a atribuição do conselho escolar para estipular as datas consta na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e nas resoluções dos Conselhos estadual e nacional de Educação. As escolas devem cumprir o calendário de 200 dias letivos, com 800 horas de aulas. “A reposição será feita por meio de discussões com a comunidade, sem que haja prejuízo para pais, alunos e professores”, afirmou.