A proposta de revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos docentes da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) foi encaminhada à Assembleia Legislativa para votação. Consta no documento a mudança de cinco para 10 níveis; a possibilidade aos graduados de exercerem suas atividades na modalidade de dedicação exclusiva; férias de 45 dias; reajuste de 10% a partir de maio deste ano e sobre este valor mais 5,56% de correção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC); e, aproveitamento de tempo de interinidade para fins de progressão de níveis.
O PCCS foi aprovado em reunião com representantes da Unemat, do governo e da Associação dos Docentes da Unemat (Adunemat).
Após a análise final feita pelo comitê de Desenvolvimento Econômico e Social da Secretaria de Administração (SAD) a proposta, que foi elaborada e discutida pelo Conselho Universitário (Consuni), foi encaminhada ao Estado.
O reitor da Unemat, professor Dionei Silva, vê ganhos significativos para a estrutura da carreira, assim como financeiros apesar de alguns pontos não terem sido atendidos. “O aumento médio de salários será da ordem de 25%. Em alguns casos, com a mudança de nível, este aumento chegará a 40%”, explicou, por meio da assessoria. O Estado deixou de atender a reivindicação de que o aumento fosse retroativo a janeiro e os três gatilhos de 11% cada, propostos para os meses de janeiro de 2015, 2016 e 2017 e a posição do Governo em não atender alguns pleitos foi respondida pelo governador.
De acordo com Silval Barbosa em obediência a lei de responsabilidade fiscal a gestão atual não pode criar despesas a serem pagas pelo próximo gestor, por isto algumas questões foram deixadas em aberto para uma futura negociação junto ao próximo governo. Além da Unemat outras sete categorias tem pleitos referentes aos PCCS.