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Parceria entre Seduc e UFMT beneficiou mais de 300 alunos em 2015

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Uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) desenvolveu um projeto piloto em sete escolas da rede estadual, em 2015. Denominado Educomunicação Cultura Científica, outros Saberes e Cotidiano Escolar, a iniciativa envolveu diretamente cerca de 300 estudantes e buscou a promoção de trabalhos colaborativos e produção de artigos educacionais compartilháveis. Ao todo, a Seduc investiu R$ 320 mil para a realização das oficinas que ocorreram desde o mês de agosto.

Sob o comando de cinco professores e 20 estudantes de jornalismo, publicidade e audiovisual da UFMT, foram desenvolvidas cinco oficinas, aproveitadas em cada unidade de forma distinta. Os assuntos abordados foram: texto jornalístico, produção de vídeo, produção de áudio, fotografia e uso das tecnologias digitais: arquivo nas nuvens, usos de aplicativos etc.

Dois modelos de participação foram adotados nas unidades escolares: frequência durante as oficinas e produção por outros alunos não integrados a elas. Um dos principais resultados foi a publicação de jornal da escola, com todo o conteúdo produzido pelos estudantes.

Para o professor doutor da UFMT, Dielcio Moreira, idealizador do projeto, o envolvimento, na maioria das escolas, foi acima do esperado. A atuação de educadores, educandos e o pessoal da UFMT foi de parceiros em um projeto comum. “Os eventos de encerramento desta fase mostraram que estivemos muito próximos do ideal pretendido: parceiros com diferentes habilidades, trabalhando de modo colaborativo e fortalecendo o processo de ensino aprendizagem”.

Segundo Dielcio, a habilidade dos jovens estudantes em lidar com as novas tecnologias é realmente surpreendente, tanto em escolas urbanas quanto em escolas rurais. “São poucos os alunos que não possuem celular. Não chega a 5%”.

Em uma segunda fase do projeto, o conteúdo produzido pelos alunos deverá ser propagável e compartilhável por meio de uma plataforma educacional multicriativa, ainda em fase de desenvolvimento, denominada Ecologia do Conhecimento.

Uma das metas do projeto é trazer novas formas de ensino e aprendizagem para escolas de Educação Básica da rede pública do Estado. A maior inovação é o uso das tecnologias para o auxílio dos professores na condução dos seus afazeres, tendo o aluno como um produtor de conteúdo, além de tornar mais interativa a relação entre professor/aluno.

Para a coordenadora de Projetos Educativos da Seduc, Mariana Máximo, os alunos mostraram, por exemplo, que o celular pode ser utilizado para adquirir conhecimento. “Também promovemos a aproximação de professores, pais, alunos e comunidade nos processos de ensino/aprendizagem, além de compreender as habilidades dos alunos no uso das tecnologias de comunicação”, enfatiza a professora, ressaltando que é muito interessante desenvolver em conjunto com os alunos processos em que estas habilidades passam ser aprimoradas e contributivas para a formação escolar individual e coletiva.

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