
Ainda de acordo com Sodré, a preocupação é que a escola tenha boas acomodações e que a estrutura atenda as necessidades da Escola Militar. “Não pode ser algo improvisado, como ocorreu em algumas unidades, depois teve muita dificuldade de regularizar. A contrapartida que a gente exige é a estrutura física, para que se inicie. Por parte da Polícia Militar o efetivo está disposto a colaborar, é uma intenção nossa e vamos trabalhar para que isso se concretize. É uma das metas do comando conseguir efetivar a escola Tirantes em Sinop. Foi passada a missão pelo próprio comandante-geral”, apontou.
O comandante ainda expôs que o assunto é tratado com a prefeitura e se busca “apoio político dos deputados. Pelo porte do município já cabe uma escola, já merece. Está demorando, inclusive, para acontecer. Tenho fé e confiança que a gente vai conseguir concretizar este sonho. Há conversa de possível locação de uma faculdade particular, estamos em visitação para ver se é adequado, se este espaço comporta e poderá funcionar. A conversa está fluindo. Passaram outras possibilidades, também estamos em visitação, mas nada concreto. Não podemos fazer algo improvisado e inadequado para a aprendizagem, se não prejudica até a formação dos futuros alunos. As nossas escolas, todas estão entre as primeiras avaliadas no Indeb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Sinop não pode ficar fora desse contexto”.
O modelo de escola funciona integrado com a secretaria de Segurança e tem como objetivo contribuir no processo de formação do cidadão. A escola segue a matriz curricular da rede estadual, com o desenvolvimento nos alunos do sentimento de amor à Pátria, da sadia mentalidade de disciplina consciente, do culto às tradições nacionais, regionais e do respeito à cidadania e aos direitos humanos. É permitido aos militares ministrarem aulas na educação básica, desde que devidamente habilitados para docência nas áreas específicas, conforme os procedimentos para atribuição adotados pela secretaria estadual de Educação.


