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Alunos são premiados em olimpíada de robótica em Mato Grosso

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Equipes das escolas estaduais Jaime Veríssimo de Campos Júnior, de Várzea Grande, e Presidente Médici, de Cuiabá, foram premiadas na etapa prática regional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). O evento ocorreu, ontem, na quadra poliesportiva do campus Cel. Octayde Jorge da Silva, do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), em Cuiabá. Ao todo, dez equipes, compostas por quatro alunos e um professor cada, das duas escolas estaduais e dos campus Cuiabá e Primavera do Leste do IFMT participaram da competição.

A escola de Várzea Grande, capitaneada pelos professores de Informática, Neto Barbosa e Renan da Silveira, conquistou medalhas em duas categorias: Robô Estreante e Robô Elegante. Para Renan, a participação é uma forma de adquirir experiência e fomentar a questão da robótica entre os estudantes. “Queremos promover a ciência e tecnologia, a robótica livre e a introdução destes conceitos no ambiente escolar, de modo simples e divertido”, destaca o professor, ressaltando que a intenção é preparar as equipes para uma participação mais efetiva e marcante na edição de 2016 do evento, e quem sabe conquistar a vaga na etapa nacional.

Já Barbosa defende a importância da robótica para o desenvolvimento social, aumento da empregabilidade e, sobretudo, a popularização da tecnologia, e espera que as escolas participem cada vez mais com projetos. “A Olimpíada dá a oportunidade dos estudantes vivenciarem a tecnologia e estimula o gosto pela pesquisa, pela curiosidade, pela ciência e, claro, identifica e forma talentos”.

Para Fábio Henrique, aluno do 2º ano, a disciplina é instigante. Ele se declara um apaixonado pela robótica e acredita que o desenvolvimento escolar se torna mais rápido. “Além disso, para os alunos que participam do projeto, a compreensão de temas difíceis fica mais divertida, pois podemos experimentar como funciona a teoria na prática”.

Os professores Nancy Lima Menezes e Ronnie Siqueira, e o monitor Júnior César, da Presidente Médici, comemoraram a medalha de Robô Inovador conquistada pela equipe da unidade escolar – composta pelos alunos Airton Yamashita, Miriã Brandão, João Miguel Martins e Ryan da Guia (todos do 8º ano).

Nancy aponta que o ensino da robótica é importante, pois possui caráter interdisciplinar e que, ao criarem um robô, os alunos também trabalham conceitos tecnológicos e o raciocínio lógico. “Os robôs construídos serão a execução prática de conceitos teóricos aprendidos em outras aulas, principalmente em ciências (física e biologia), matemática e informática”, lembra, destacando que os alunos se empenham e se dedicam muito aos estudos e ao projeto, permanecendo na escola inclusive em períodos livres, hora do almoço, etc.

O estudante Airton Yamashita participa do grupo de estudo e teve a oportunidade de participar da edição passada da OBR. Ele diz que a experiência foi gratificante e de muito aprendizado. “É mais como uma grande brincadeira do que um problema complexo. Nós montamos pequenos robôs com ajuda de pecinhas como as de Lego, mas com formatos especiais para a atividade, conectores, engrenagens, motor, sensores de som e luz”.

A OBR estabelece anualmente uma tarefa, e os alunos devem construir robôs que atendam a esta tarefa. Os equipamentos podem ser integralmente construídos pelos estudantes ou podem ser construídos utilizando kits robóticos (a critério dos participantes). Na etapa estadual deste ano, o desafio das equipes era programar o robô para uma simulação de resgate, encontrando a vítima e superando adversidades.

O teste analisa o uso da tecnologia empregada e o tempo para a complementação do percurso e cada equipe tem dois minutos pra programar e mais cinco pra completar a prova. Vence, quem ganhar mais pontos enquanto faz o percurso.

O organizador da fase estadual, professor do departamento eletroeletrônica do IFMT, do campus Cuiabá, Ronan Marcelo Martins, explica que durante a prova, ninguém pode tocar ou controlar o robô – ele é totalmente autônomo. “Todos os robôs possuem um leitor óptico, que lê o circuito na pista, como a fita isolante em linha reta e também quadrados verdes, que indicam a direção para onde o robô deve virar”, ressalta, mencionando que outros sensores muito utilizados são o ultrassônico e o infravermelho, que servem para detectar a presença e a distância de objetos.

A etapa nacional ocorre em outubro, na Universidade Federal de Uberlândia (MG). Este é o segundo ano que Mato Grosso participa da competição, sendo que o ano passado uma equipe do IFMT conquistou o 6º lugar entre os 40 participantes da etapa nacional.

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