sexta-feira, 29/março/2024
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Varejo prevê aumento nas vendas e vagas no fim de ano em Mato Grosso

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A Gazeta

O Natal tende a movimentar as vendas de fim de ano e aumentar o número de pessoas empregadas em Mato Grosso, mesmo que temporariamente. Projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indica que as empresas do comércio irão contratar 1,297 mil profissionais temporários no Estado em dezembro. O volume é 5,74% menor que o registrado em 2017, quando o setor abriu 1,376 mil vagas. A redução é puxada pelo desaquecimento nas vendas, de acordo com a entidade, que estima aumento de 2,5% para dezembro, inferior aos 4,7% alcançados no Natal passado. No país, a confederação estima aumento de 2,8% nas vendas e contratação 76,5 mil temporários.

Fábio Bentes, economista da CNC, informa que algumas regiões do Brasil, a exemplo de Mato Grosso, têm mostrado dificuldade maior em se recuperar da crise econômica, mas que mesmo assim a contratação de temporários é uma aposta que o setor faz no Natal. “Em Mato Grosso, o crescimento de 2,5% nas vendas do Natal, menor que a do ano passado, é reflexo das vendas, que perderam força, e a contratação de temporários também. O varejo não vai bem, mas esse número já é melhor do que o de 2015 e 2016, quando foram contratadas 1,120 mil e 1,160 mil pessoas, respectivamente”, avalia Bentes.

Ele pontua que a expectativa para um Natal mais fraco que no ano anterior é resultado de 2 fatores. O primeiro é o dólar, que embora tenha caído nas últimas semanas, ainda mantém um patamar de preços mais elevado que no ano passado, quando custava R$ 3,20. Este ano a cotação chegou a R$ 4,20 e fechou em R$ 3,75 nesta sexta-feira (9). “Há dificuldade em manter um preço atraente na prateleira. Em contrapartida, há uma aversão do consumidor em se endividar, até por conta da crise, que ainda gera incerteza e o faz frear as compras a prazo, em virtude também dos juros altos e o receio de perder o emprego ou conseguir emprego”.

O cenário é o mesmo percebido pela empresária Alzira Braga, proprietária de uma loja de confecções. Ela possui 3 lojas na Capital e disse que só irá contratar temporários este ano se as vendas melhorarem. “O resultado não está satisfatório. No ano passado contratamos uma, mas este ano alguns meses tivemos queda de 20% a 30% nas vendas, sobre 2017. Penso que esse Natal será pior que no ano passado”.

Gilberto Toazza, gestor de uma loja de calçados, revela que vai contratar, porém menos que em 2017. “No ano passado contratamos 12 pessoas, mas este ano pretendemos contratar entre 6 e 10 pessoas, para as 4 lojas. Vamos esperar como será novembro, já fazendo seleção de pessoas. Se as vendas crescerem, podemos contratar até 10 pessoas. Mesmo assim, o executivo está otimista e espera crescimento de 10% a 12% nas vendas.

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