Era para estar prestando atendimento ao público, mas por divergências a unidade da Receita Federal de Tangará da Serra não foi instalada em 2005 havendo a possibilidade de sua instalação em 2006, a partir de fevereiro. No início deste ano tudo caminhava para ser concretizado, em uma ação conjunta da deputada federal Thaís Barbosa, dos vereadores João Negão e Paulo Porfírio e do prefeito Júlio César Ladeia, que uniram esforços para que o município fosse contemplado com um posto de atendimento da Receita Federal. Quando estava quase tudo praticamente pronto, faltando apenas os equipamentos, o prefeito decidiu que não seria viável um posto de atendimento e sim sua instalação em sede própria.
Na época o prefeito alegou que a intenção de implantar Posto de Atendimento provisório foi descartada pelo representante da Receita Federal, Nilton Lourenço. O principal motivo é que os recursos para a implantação seriam gastos desnecessariamente, uma vez que em função dos prazos legais mesmo a implantação provisória não seria viabilizada em menos de 60 dias.
Diante das divergências em torno do assunto, o tempo passou e nem o posto de atendimento começou a funcionar e muito menos tiveram início as obras de construção da sede própria. A instalação da Receita Federal é um anseio antigo dos contabilistas, comerciantes, e dos prefeitos da região, clubes de serviço e da Associação Comercial e Empresarial de Tangará da Serra (ACITS), que se vêem obrigados a se deslocarem à outros municípios para conseguir uma simples certidão negativa.
De acordo com o prefeito Júlio César, informações obtidas junto a Receita Federal em Cuiabá, dão conta de que a construção da unidade local somente será licitada em fevereiro de 2006. “O governo do Município formalizou em agosto a aquisição da área para a construção do prédio da Delegacia da Receita Federal no município. O terreno, localizado no Jardim Olímpico na avenida Tancredo de Almeida Neves, tem 1.350 metros quadrados e inicialmente a área a ser construída é de 200 metros quadrados. A área foi escolhida em abril deste ano pela equipe técnica da Supervisão de Patrimônios da União, e a aquisição foi autorizada pelo Legislativo Municipal através da Lei 2354 de 21 de Julho”, explicou o prefeito.
Outro fator que atrazou o procedimento, segundo Júlio, é que as atividade foram divididas entre os postos da Receita Federal localizados nas capitais, por exemplo, a de Cuiabá é resposável por licitar os equipamentos e a de Goiânia as licitações para a construção. “Além disso, os novos projetos estão sendo todos unificados, de forma que o projeto existente teve que ser reformulado, mas as alterações já foram adequadas, por isso, acreditamos que em fevereiro as obras terão início”, finalizou.