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Sinop: lei é modernizada e acaba limite de andares para novos prédios comerciais e residenciais

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Só Notícias (foto: Só Notícias/Lucas Torres/arquivo)

O projeto da prefeitura, mudando parte do zoneamento no quadrilátero central (entre avenidas Jacarandás – Ingás e  Tarumãs-Palmeiras) e em várias avenidas que estão no considerado loteamento original da cidade, foi aprovado pela câmara municipal. Os novos prédios comerciais e residenciais não terão mais limite de andares. A lei atual permite até 21 e, agora, a quantidade fica livre, dependendo do tamanho do terreno.

Em outros locais da cidade, incluindo os novos loteamentos, o limite de prédios, nas ruas, é de até 8 andares. Agora, com a alteração aprovada, o máximo é 12 andares, tanto comercial quanto residencial e misto. Nos imóveis que estão em avenidas o número de andares hoje é de 21 e, com a alteração, o limite passou para até 25.

A secretária de Governo, Faira Strapazzon, disse que essa mudança foi definida pelo prefeito Roberto Dorner, juntamente com vereadores, buscando fomentar ainda mais o desenvolvimento do município. “Como cidade polo, se destacando a nível nacional, essa mudança proporciona mais investimentos na construção civil, gerando mais empregos, renda e fortalece também o desenvolvimento sócio econômico nos próximos anos. Também vai atrair investimentos de grandes empresas no setor, de diversas regiões, para investimentos verticais na construção civil”, declarou, ao Só Notícias.

Agora, o projeto vai para sanção do prefeito Dorner e deve vigorar a partir do próximo ano. “São alterações importantes que vão também expansão da verticalização, atraindo mais investidores para Sinop, que passam a considerar esses imóveis mais viáveis”, analisa o líder do prefeito na câmara, vereador Paulinho Abreu.

Os novos projetos de prédios serão analisados pelo Prodeurbs, núcleo de desenvolvimento de projetos da prefeitura (que trata dessa alteração, desde 2021, quando Waldomiro Teodoro dos Anjos era o diretor). O atual diretor, Luiz Henrique Magnani, explica que antes de ser liberados alvarás para iniciar as obras “vão ser analisados o impacto na vizinhança dos futuros empreendimentos com mais de 21 andares, dentre eles trânsito na região, esgotamento sanitário, sombreamento para energia solar em vizinhos”, dentre outros pontos.

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