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Sinop: CDL e ACES avaliam que negócios no comércio no 1º semestre ficaram abaixo do esperado

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Os negócios nas empresas do setor varejista, na maior cidade do Nortão, no primeiro semestre, ficaram abaixo do esperado. Não foi apresentado um percentual específico da redução em comparação ao ano passado. O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Afonso Teschima Júnior disse o período foi “morno” e abaixo das expectativas ao analisar alguns indicadores como os do Serviço de Proteção ao Crédito, que servem para o comércio vender à prazo.

A inadimplência do primeiro semestre foi de 14,21%, em comparação ao mesmo período do ano passado. O número de consultas ao sistema, feitas pelas empresas para saber se o cliente é bom pagador, teve alta, de 6,42%, considerada pequena.  No caso das consultas de cheques, de acordo com a CDL, houve uma queda de 2%.

O fator copa do mundo também influenciou porque, durante jogos da seleção brasileira, a maior parte do comércio acabou funcionando parcialmente.

“Todo ano, o lojista espera pelo menos 10% de aumento nas vendas, é um aumento apenas para 'pagar' a inflação e os custos da empresa, o que não significa aumento de lucro. Mas este ano não temos conseguido nem alcançar este patamar. Nossa economia está com o pé no freio”, disse Teschima.

O momento, segundo ele, é de cautela. “Infelizmente, os números não estão bons mesmo e a expectativa não é de melhora, pelo menos não antes da eleição, sabemos como uma eleição presidencial pode interferir nas decisões econômicas do país, as pessoas estão receosas e dificilmente veremos uma mudança antes de sabermos quem estará a frente do país pelos próximos anos. Por isso, é momento do lojista ser cauteloso sim”.

O presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACES) Rodopho Mello, avaliou, ao Só Notícias, que nos primeiros três meses as vendas se mantiveram estáveis e houve até certo crescimento em alguns setores do comércio sinopense. “Porém, no segundo trimestre, houve retração e ficaram abaixo da expectativa dos nossos empresários", afirmou.
 

O presidente da ACES acredita que a tendência é da retração se manter "devido ao cenário instável com a proximidade da eleição”.

 

(Atualizada às 08:11h)

 

 

 

 

 

 

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