
A inadimplência do primeiro semestre foi de 14,21%, em comparação ao mesmo período do ano passado. O número de consultas ao sistema, feitas pelas empresas para saber se o cliente é bom pagador, teve alta, de 6,42%, considerada pequena. No caso das consultas de cheques, de acordo com a CDL, houve uma queda de 2%.
O fator copa do mundo também influenciou porque, durante jogos da seleção brasileira, a maior parte do comércio acabou funcionando parcialmente.
“Todo ano, o lojista espera pelo menos 10% de aumento nas vendas, é um aumento apenas para 'pagar' a inflação e os custos da empresa, o que não significa aumento de lucro. Mas este ano não temos conseguido nem alcançar este patamar. Nossa economia está com o pé no freio”, disse Teschima.
O momento, segundo ele, é de cautela. “Infelizmente, os números não estão bons mesmo e a expectativa não é de melhora, pelo menos não antes da eleição, sabemos como uma eleição presidencial pode interferir nas decisões econômicas do país, as pessoas estão receosas e dificilmente veremos uma mudança antes de sabermos quem estará a frente do país pelos próximos anos. Por isso, é momento do lojista ser cauteloso sim”.

O presidente da ACES acredita que a tendência é da retração se manter "devido ao cenário instável com a proximidade da eleição”.
(Atualizada às 08:11h)


