A desclassificação do Cirad 141 como longo fino poderá acabar sendo definida pelo Ministério Público. A informação é do Sindicato Rural de Sinop, que em conjunto com o Sindicato Rural de Matupá e aval da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato) estará ajuizando a ação nos próximos dias.
Os prejuízos para os produtores estão avaliados em R$ 500 milhões. Eles pedem que o MPE investigue as causas da desclassificação do Cirad 141, implementada em abril, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), se houve manipulação de mercado.
Com a desclassificação de longo e fino, para longo, o Cirad que responde por quase 60% da produção estadual de arroz na última safra, teve o preço rebaixado. Se antes da desclassificação a saca de Cirad valia cerca de R$22, acabou caindo para R$ 12, e nesta última semana, chegou a ser ofertado a R$ 5.
Os produtores alegam que plantaram a variedade classificada como longo fino e na hora da colheita, o produto foi classificado como longo.