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Setor madeireiro reaquece e movimenta R$ 48 milhões em Alta Floresta

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O setor madeireiro é uma das principais atividades econômicas no município de Alta Floresta (320 km de Sinop). Entre os meses de fevereiro e novembro movimentou cerca de R$ 48 milhões com vendas de madeira internas e para exportação, de acordo com a Secretaria do Estado de Meio Ambiente (Sema). Os números são avaliados positivamente pelo setor. Para o presidente do Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso (Simenorte), Augusto Francisco dos Passos, as mais de 40 indústrias madeireiras que atuam no município estão tendo os primeiros resultados positivos depois de um período de muitas adversidades. “O setor está confiante na Sema. Ainda precisa muito mais, mas já melhorou muito”, destacou, ao Só Notícias.

Passos acrescentou que para o segmento de madeira cerrada o cenário continua favorável e aponta crescimento, já para as empresas do ramo de compensados são encontradas muitas dificuldades. “Não tem viabilidade para exportação e o mercado interno acaba inchado, não melhorando os preços. Esse cenário já perdura há dois anos”, salientou.

Conforme a Sema, do volume movimentado pelo município este ano, R$ 26 milhões foram para exportação, outros R$ 20 milhões em vendas para outros Estados e apenas R$ 1 milhão para vendas internas. O volume coloca Alta Floresta entre os cinco maiores vendedores de madeira do Estado, perdendo para Sinop, Juína, Aripuanã e Colniza.

Sozinho, o município representa 5,2% das negociações de madeira do Mato Grosso. Na região do Extremo Norte são mais de 100 indústrias que ainda atuam no setor.

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