O presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Geraldo Bento, destacou o andamento das das discussões com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), em reunião, ontem, sobre a negociação da Pauta da Madeira. Ele explicou que a primeira proposta apresentada foi da Pauta Zero, realizada com base no preço da comercialização. Com a recusa da Sefaz, foi apresentada uma contraproposta, com aumento na faixa de 4% generalizando essência e gênero, no qual o segmento acredita que será atendido pelo governo.
Bento, que também é presidente do Fórum Nacional de Atividade de Base Florestal (FNBF), avaliou a assembleia do Fórum ocorrida no último dia 12.02, em Brasília, na qual foi reeleito presidente para o próximo triênio (2014/2017). “Nosso objetivo é fortalecer o setor de base florestal, com ações relacionadas às demandas do segmento, como a destinação dos resíduos sólidos de madeira, a produção sustentável para as indústrias localizadas no bioma amazônico e a intensificação do diálogo com o poder Executivo, nas esferas Federal e Estadual”.
A superintendente de Desenvolvimento Sustentável do Cipem, Silvia Fernandes, alertou os presidentes e executivos dos sindicatos de base florestal, presentes na reunião, em relação aos transtornos que a Instrução Normativa (IN) 21 do Ibama, poderá trazer ao setor, a partir de março. “Um dos pontos que a base precisa ficar atenta no que se refere a IN 21, que entrou em vigor em 28 de dezembro de 2013, é a respeito da tabela das dimensões dos produtos, porque, se estiver discriminado na Nota Fiscal diferente da tabela proposta, sua carga poderá ficar presa por falta de entendimento da fiscalização, esclareceu a superintendente.
Ramiro Azambuja, superintendente de Gestão do Cipem e executivo do FNBF, apresentou na reunião os resultados do trabalho que o Fórum vem realizando a nível federal. “O projeto da construção de uma política industrial florestal para a Amazônia, que fizemos no passado com apoio do Cipem, gerou uma agenda florestal nacional mista, onde envolve governo federal, sociedade civil organizada e entidades privadas, por meio de vários Grupos de Trabalhos para, juntos, encontrarmos caminhos e alternativas no desenvolvimento da atividade florestal brasileira”, concluiu Azambuja.