A secretária de Estado de Desenvolvimento do Turismo, Yêda Marli de Assis, disse ontem, no encerramento de sua palestra sobre desenvolvimento do ecoturismo na região, que Alta Floresta já é um referencial em diversas modalidades de turismo, embora falte ainda, mais iniciativas do empresariado local, e mais alguns investimentos em infra-estrutrura.
Para ela, a região possui um aeroporto de porte, um dos mais importantes sítios arqueológicos do Brasil, rios onde a pesca esportiva pode atrair turistas e outras potencialidades que precisam ser, melhor exploradas sob este ponto de vista.
Yêda Assis lembrou que o governo vem investindo muito na divulgação do turismo em Mato Grosso porque o governador Blairo Maggi sabe das potencialidades que o Estado apresenta.
Ela elogiou a proposta de se realizar um seminário sobre turismo em Alta Floresta com personalidades de destaque no setor. O evento será no próximo dia 18 de maio, um dia antes do aniversário de 50 anos de fundação do município. De acordo com ela, será uma oportunidade de se vislumbrar novos horizontes de negócios.
Artesanato – Para o presidente da Associação Altaflorestense de Produtores Artesanais, Antonio de Almeida Silva, uma das oportunidades para a divulgação do artesanato local é a Festa Internacional do Pantanal, que ocorre anualmente em Cuiabá, onde ele e os 37 artesãos da entidade devem expor seus trabalhos.
O artesão afirmou que trabalha com uma fibra de uma palmeira nativa que se chama “patuá”, para fazer cestas, descansos de utensílios e peças ornamentais. Outra fibra usada em seu trabalho é o junco, um cipó que se transforma em sofá, cadeiras e mesas. Antonio disse ainda que, além das fibras usa sementes em alguns trabalhos.
Já a artesã Valdinéia Siebert trabalha exclusivamente com sementes e produz bolsas, pulseiras colares, cintos. Segundo ela, sementes exóticas como de Palmeira real, tamarindo, Falso Pau Brasil, Patavá, Guimelina, e outros são as que utiliza com mais freqüência.