As discussões sobre a proposta salarial para trabalhadores das indústrias madeireiras de Sinop, Claudia, União do Sul, Itaúba e Santa Carmem deve seguir o cronograma de anos anteriores e começar, a partir de fevereiro, quando o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria, Construção Civil e Mobiliário – Siticom – apresentará a proposta aos trabalhadores, em assembléia, definindo o percentual que será pedido.
O presidente do sindicato, Eder Pessine, -eleito no último sábado, encabeçando chapa única- disse que o sindicato vai pesquisar índices de reposição salarial apontados pelo Dieese – Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socieconômicos – e outros órgãos para definir o índice de aumento que será reivindicado. “Estamos aguardando essas pesquisa e considerar também a nossa realidade de mercado no Nortão, que satisfaça os trabalhadores e que seja possível ser bancado pelas madeireiras”, disse, ao Só Notícias.
A previsão é que a proposta, depois de debatida com cerca de 2 mil funcionários, seja encaminhada ainda em março aos empresários iniciando as discussões sobre o acordo coletivo. “Vamos fechar o percentual em maio, dentro do prazo previsto na legislação trabalhista”, explicou.
O piso salarial dos trabalhadores varia de acordo com a categoria. Ano passado, o reajuste foi de 7%, mantendo piso salarial de R$450 nível 1 (auxiliares e trabalhadores braçais), R$500 nível 2 (auxiliares dos operadores), R$535 nível 3 (operadores de máquinas) e R$ 550 para nível 4 (administradores).