Confirmando a expectativa do mercado, o Copom (Comitê de Política Monetária) voltou a reduzir a taxa básica da economia, a Selic, em sua reunião desta quarta-feira (19). Após o corte de 0,75 ponto percentual, a taxa, que estava em 16,50% ao ano, foi reduzida para 15,75% ao ano.
Mas o impacto no bolso do consumidor ainda deve ser pequeno, como sugerem os dados de estudo da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). A razão para isso é simples: as taxas cobradas ao consumidor continuam em patamares excessivamente elevados.
Impacto imediato é pequeno
Caso a redução de 0,75 ponto percentual seja integralmente repassada ao consumidor, a redução da taxa média mensal nas operações de crédito ao consumidor deve ser de apenas 5 pontos base. Assim, a taxa que se encontra em 7,54% ao mês baixaria para 7,49% ao mês. Redução semelhante é esperada na taxa média cobrada nas operações de empréstimo para empresas, que cairiam dos atuais 4,44% ao mês para 4,39% ao mês.
As tabelas abaixo ilustram o impacto do corte anunciado nas várias modalidades de crédito ao consumo, assim como nas linhas de crédito para empresas.