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Projeto de multinacional para MT é de R$ 10 milhões, diz governo

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Após voltar a atuar no mercado mato-grossense em fevereiro deste ano, a Shell anunciou nesta terça-feira que irá construir sua base própria de operação em Cuiabá, com capacidade para circular dez milhões de litros de combustível por mês. Em reunião com o assessor econômico da Secretaria de Fazenda, Vivaldo Lopes, que na ocasião representou o secretário de Fazenda, Eder Moraes, e técnicos do órgão, os representantes da empresa afirmaram que o crescimento na demanda por combustível prevista com a recuperação econômica fará com que seja triplicada a participação da distribuidora em Mato Grosso. A expectativa para a construção com início previsto para dezembro é investir R$ 10 milhões.

A reunião na Sefaz serviu para que a empresa conhecesse os procedimentos fiscais de Mato Grosso. “Nosso retorno ao Estado de Mato Grosso está diretamente ligado a forma como a Sefaz está atuando. É uma política bastante rígida, mas também é muito justa. O ambiente regulatório evoluiu muito e dá segurança para que a Shell se estabeleça e faça negócios”, comentou o dirigente da empresa, Roberto Figueiredo.

O representante da Shell explicou que a distribuidora está com uma estrutura pequena para a atual demanda. “Nós acreditamos que nos próximos seis meses tenhamos de encontrar maneiras de suprir 10 milhões de litros ao mês. O cenário econômico com a ascensão do agronegócio está muito favorável, ele é a mola do desenvolvimento na região Centro-Oeste”. A expectativa é que a nova base gere pelo menos 2 mil empregos somados os empregos indiretos. “São motoristas, frentistas, manutenção de caminhões, uma infinidade de carreiras que desdobram do segmento combustível”, disse Figueiredo.

Conforme Vivaldo Lopes, empresas como a Shell comprovam que seguir a risca o que determina a legislação beneficia quem quer concorrer no mercado de forma justa, sem a utilização de artimanhas para ampliação de lucros. “Por orientação do secretário Eder Moraes, o Fisco estadual modernizou muito o controle de informação, a integração com outros bancos de dados, o monitoramento nos postos fiscais. São ações que dão mais segurança aos empresários que estão em dia com o pagamento dos impostos, pois eles sabem que seu concorrente não está praticando um preço menor em cima da sonegação fiscal”, afirmou.

Atualmente, a Shell fatura em Mato Grosso entre R$ 15 e 20 milhõescom  trabalho em uma base arrendada com capacidade para a circulação mensal de 3 milhões de litros. “Nós também atuamos com a venda do combustível produzido no Estado, o álcool e o biodiesel. Boa parte do biodiesel consumido na região Sudeste vem de Mato Grosso”, concluiu Roberto Figueiredo.

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