O setor mais reclamado durante os seis primeiros meses do ano na Superintendência de Defesa do Consumidor (Procon-MT) foi o de ‘Produtos’, com 2.376 registros ou 30.62% dos registros. Os campeões de reclamação foram os aparelhos de telefone, seja convencional, celular ou ainda do tipo interfone, com 697 registros. Somando todos os setores, o órgão registrou no primeiro semestre um total de 7.758 reclamações atendidas.
Ainda em relação aos aparelhos de telefones, os problemas mais freqüentes foram os relacionados à garantia, como cobertura ou abrangência, que totalizaram 350 reclamações. Produtos entregues com danos ou defeitos receberam 161 registros e falta de peças para reposição, 133 reclamações. Os produtos móveis para quartos tiveram 181 reclamações e aparelhos de DVDs, 123 registros.
Em segundo lugar no ranking do Procon ficou o setor de ‘Serviços Essenciais’ com 2.323 reclamações ou 29.94%. O assunto telefonia fixa recebeu 936 reclamações, a maioria, 618, por causa de cobrança indevida ou abusiva. O serviço de telefonia celular veio logo depois com 821 registros e cobrança indevida ou abusiva também foi o maior problema em relação a esse assunto, com 429 reclamações. Em terceiro ficou o serviço de energia elétrica, com 307 registros, e em quarto ‘água e esgoto’, com 222 reclamações.
A área de ‘Assuntos Financeiros’ recebeu 2.241 reclamações ou 28.88%. Bancos comercias lideraram as reclamações com 692 registros, seguido por cartões de crédito, 563, e financeiras, com 361. Os principais problemas foram cobrança indevida e não cumprimento, alteração, transferência, irregularidade e rescisão de contrato.
O setor de ‘Serviços Privados’ ficou em quarto lugar, com 670 reclamações (8.63%). Informática – provedores de acesso à internet (121) e escolas de pré, 1º, 2º Graus e de Ensino Superior (111) foram os mais reclamados. Na sequência vieram os serviços de TV por assinatura (53) e de despachante (45).
No setor de ‘Saúde’ foram registradas 132 reclamações (1.70%). Plano de saúde regulamentado (60) e plano odontológico (24) foram os assuntos mais reclamados. Não cumprimento à oferta, negativa de cobertura, outros problemas com contratos e reajuste por alteração de faixa etária foram os principais problemas. A área de alimentos teve 12 reclamações (0.15%) e habitação quatro reclamações (0.05%), devido loteamento (3) e incorporação (1).