domingo, 28/abril/2024
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Produtores de Sorriso aguardam linha de crédito para fazer reflorestamento comercial

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Os produtores de Sorriso estão aguardando a resposta do Banco do Brasil quanto aos pedidos de linhas de crédito para implantar, no município, um projeto de reflorestamento econômico. A proposta foi feita em agosto, por meio de uma comissão de 6 pessoas, formada pela Secretaria Municipal de Agricultura de Sorriso, mas até o momento nada está definido.

“Já fizemos os primeiros contatos com alguns produtores, mas até o momento estamos aguardando a resposta do banco, que afirma que não tem linha de crédito, por enquanto”, esclareceu, ao Só Notícias, o secretário Municipal de Agricultura de Sorriso, Sardi Trevisol.

Ele acrescenta ainda que “é preciso se fazer um estudo para comprovação de que a árvore que queremos usar é viável. Já sabemos disso, mas o banco precisa cumprir algumas normas e não pode liberar o financiamento sem antes obter os resultados desse estudo. O problema agora é justamente esse de fazer o estudo, uma vez que precisamos de algum órgão ambiental que cumpra essa fase e não estamos conseguindo”.

O objetivo do projeto é obter recursos para fortalecer a economia de Sorriso, uma vez que o reflorestamento comercial ou industrial consiste na plantação de árvores que possam ser utilizadas como lenha e carvão vegetal para secadoras de grãos. A idéia inicial era plantar Eucalipto, com resultados vistos após 6 ou 7 anos de cultivo ou ainda, 2 anos, com a retirada do óleo da folha para fabricação de cosméticos.

Mas, agora, os produtores estão focando o projeto no plantio de Nim, uma espécie de árvore da mesma família do Mogno e que teria os mesmos fins que o Eucalipto. Conforme Sardi, por meio de iniciativa privada, cerca de 24 produtores já começaram o plantio dessa espécie e aproximadamente 800 hectares de área já foram plantados.

“Com a iniciativa privada eles não dependem de financiamento. O Nim também é um excelente produto e muito rentável, principalmente para a extração do óleo. Se conseguíssemos o financiamento o projeto seria um sucesso e contribuiria muito para a economia do município”, reforça.

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