sábado, 27/abril/2024
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Presidente Sindicato Rural Sinop diz que encontro com Blairo teve poucos avanços

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Dirigentes de Sindicatos Rurais de todo o Estado estiveram reunidos ontem com o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, para reivindicar medidas que possam resolver os problemas ambientais do Estado. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Sinop, Antonio Galvan, apesar das inúmeras cobranças, o governador afirmou que muito pouco poderá ser feito para atender a classe.

Galvan acrescentou que as principais cobranças dos sindicalistas foram a liberação de genéricos, o que diminuiria os custos dos agrotóxicos, de fungicidas e herbicidas e flexibilização das taxas de tributação como preço do óleo diesel e a pauta do ICMS.

“Os produtores do sul do Estado, principalmente, estão muito preocupados com a falta de fungicidas, por causa da ferrugem asiática. Essa questão do diesel e do ICMS é ainda mais importante, hoje os custos estão muito altos, mas parece que nada será feito. Maggi reconhece que é caro mas afirma que a queda na arrecadação de impostos, prevista em R$ 600 milhões, prejudicou bastante o orçamento do governo, por isso não pode fazer muita coisa”, explicou.

Além dessas questões, os sindicalistas e produtores rurais de Mato Grosso, que fazem parte da Comissão Estadual do Meio Ambiente, levarão ao governador as mudanças propostas no projeto de lei da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema). A comissão se reunirá com a diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e reivindicará a alteração nas multas pagas pelos produtores, no caso de infrações cometidas.

“Hoje esse prazo de 20 dias para o produtor recorrer da multa e ainda ter que pagar 30% dela para isso é inaceitável. A questão dos reincidentes de multas, que terão o valor da 1ª multa triplicado e duplicado, respectivamente, também é inadmissível. O governador reconhece que é caro, mas diz que já foi muito criticado por defender a classe. Ele pediu a nova pauta que vamos propor para analisar, quem sabe faça alguma mudança”, ressaltou, Galvan.

Hoje à tarde, os produtores rurais de Sinop e região também devem decidir se participarão do ato no Congresso Nacional, no dia 26, numa reunião conjunta das comissões de Agricultura da Câmara e do Senado. Ao todo, 200 produtores do Estado devem comparecer. Uma comissão deve ser formada para reforçar o manifesto. Em junho, os agricultores realizaram um movimento intitulado “tratoraço”, em Brasília, que reuniu cerca de 20 mil empresários rurais. Só de Sinop e região, mais de 500 produtores foram até o congresso.

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